sexta-feira, 26 de junho de 2009

Registros

O Anônimo parece não ter gostado do meu "em especial" para o Vagson e o Jovany em post de hoje. Caro amigo: quando votei no setor defensivo, é lógico que eu incluí o Alexandre, não tenho absolutamente nada contra ele. Só procurei destacar aqueles outros porque realmente são titulares desde o começo do campeonato. O fato de o Alexandre ter assumido a posição durante o campeonato não é demérito nenhum, pelo contrário. Estamos entendidos? Então, um grande abraço, e continua escrevendo!
Já o Bruno vem com uma dúvida interessante. Qual seria a denominação correta do torcedor do Leão: glorista ou gloriano? Olha, Bruno, vou ficar devendo a resposta. Mas, em tempos de reforma ortográfica, bem que a gente poderia fazer uma consulta à Academia Brasileira de Letras para saber qual seria o correto e pedir que o verbete seja incluído nos dicionários. Estamos fazendo por merecer! Um abraço!

No ano passado, vitória sobre o Aimoré

Glória e Aimoré enfrentaram-se pela última vez em Vacaria em 21 de maio de 2008, pela Segundona. Douglas fez os gols da vitória do Leão por 2 a 0. Time: Luciano; Rudi, D’Marcellus (Márcio Silveira) e Cabral; Borges Neto (Saldanha), Escobar, Felipe, Jean Paulo e Dênio; Douglas e Rudinei (Tito).

Agora, queremos garantir o primeiro lugar!

Glória e Aimoré, amanhã, às 15 horas, na Avenida Militar.

O prestígio dos veteranos

Muito esclarecedora a notícia postada no site da “Mais Popular”. Por força do terceiro cartão amarelo, Marcelo Müller será substituído por Serginho na próxima partida. Depois, volta: a ala-esquerda é dele. No meio-campo, Júnior Negrão retorna após cumprir suspensão, mas Marcelinho não deve continuar na equipe. Xavier e o esquema com três volantes “vocacionais”, digamos assim, tem boas chances de prosseguir.
É a força dos veteranos. Quanto mais as fases decisivas se aproximam, mais Bagé lança mão dos jogadores que conhece de longa data. A ponto, inclusive, de sacrificar uma formação ofensiva na meia-cancha para contar com a experiência de Xavier, mesmo em uma posição na qual não atuava há um bom tempo. Prestígio.

Enquete

Fiz questão de participar da enquete do site do Glória. Ela pergunta: “Qual setor está se destacando mais no time gloriano?” As opções: “setor defensivo”, “setor de meio-campo” e “setor ofensivo”.
Sem medo de errar, votei na primeira alternativa. Jovany, Vagson e Alexandre - em especial os dois primeiros, titulares desde o início - vêm dando uma consistência impressionante à defesa. A zaga do Leão não é simplesmente a melhor da Segundona: nos números, já é a melhor da história do clube. Que continue assim até o final do campeonato.

Um novo 2002?

A invencibilidade do Glória em casa até aqui não é fato inédito. Em 2002, o time terminou a Segundona sem perder no Altos da Glória: em 14 jogos, 11 vitórias e três empates. Isso jamais havia acontecido na história do clube e pode se repetir agora. O diferencial de 2009 são os 100% de aproveitamento na Avenida Militar.
O time não perde há 11 partidas, ainda longe da invencibilidade de 20 jogos oficiais, construída entre 2004 e 2005. Não fossem aqueles 3 a 1 para o Panambi... Numa mesma temporada, o Leão chegou a ficar 18 partidas oficiais sem derrota, em 1988.

O pior ano: 1981

Na era profissional do Glória, não houve ano pior do que o de 1981. Na Segundona, o time disputou oito partidas em um grupo que também contava com Gaúcho, Avenida, Santa Cruz e GEPO, de Tupanciretã. Não venceu nenhuma, perdeu sete e empatou uma. Sofreu 17 gols e marcou apenas um.
O autor do gol foi Raul, que hoje vive em Panambi. Tive a oportunidade de questioná-lo a respeito do desastre daquele ano. Segundo ele, os jogadores trabalhavam durante o dia e tinham pouco tempo para treinar. Além disso, a chave era forte, lembrando que o Gaúcho, por exemplo, tinha o legendário Bebeto, o “Canhão da Serra”. Com o fracasso, o clube preferiu não disputar a repescagem a que tinha direito, partindo para um recesso de três anos no futebol profissional.