Soube da morte do Palombini no começo da tarde, pelo rádio. De repente, voltei no tempo, ao tempo da minha infância em Vacaria. Mesmo ainda sem entender muita coisa, dava para perceber que era uma época de trabalho, otimismo e confiança, justamente a época de seu segundo mandato como prefeito. Alguns anos depois, compreenderia que, sem algumas de suas iniciativas no governo, a cidade sucumbiria ante a estagnação econômica que se avizinhava, diante do esgotamento do ciclo da madeira e do declínio da pecuária.
Esse rissorgimento também fez sentir seus efeitos no futebol. Foi durante a euforia com a fruticultura que o Glória cresceu e conseguiu subir para a primeira divisão, em 1988. Indiretamente, o clube também deve muito a um certo Marcos Palombini, que partiu para a tristeza de todos que conseguem ver além da mera disputa política.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Sem "engomadinho"!
Até o momento em que escrevo, o Glória ainda não definiu seu técnico. Não sei quem será. Só sei que um leitor anônimo (acho que deletei teu comentário sem querer, cara) não quer saber de técnico "engomadinho" no Leão. Para ele, o técnico tem que ser estilo Bagé. Está dado o recado, meu amigo!