sexta-feira, 17 de abril de 2009

A dura realidade do Interior

Impressionante o relato do Ernâni Campello, da Rádio Guaíba, a respeito da situação de clubes do nosso Interior. Ele não citou o nome de alguns, mas prestem atenção no que acontece por aí. Em um deles, os jogadores viajam de van para jogar fora de casa. Outro teve que fazer um empréstimo de 25 mil reais para completar a folha de pagamento. Acharam pouco? Em outro, os jogadores não têm gás de cozinha no alojamento.
Já no estreante Rio Pardo, um jogador teria ido fazer “plantão” na bilheteria antes de um jogo para ver se conseguia algum dinheiro, algo negado pelo presidente do clube, que garante que os salários estão em dia. No Aimoré, o presidente renunciou devido a disputas internas e o clube passa a ser comandado por um colegiado. Com todo esse caos, não deixa de ser um orgulho para nós, torcedores do Glória, o fato de a direção sempre honrar seus compromissos, pagar em dia, dar condições de trabalho, ter os pés no chão, enfim.

Opiniões

O infalível Beto Busin manda dizer que foi ao jogo contra o TAC e gostou do que viu. Para ele, o Torres deveria ter entrado no lugar do Dudu II, e elogiou muito o garoto Jean, que na sua visão deveria formar o meio-campo com o Marcelinho, em um esquema 4-4-2. Um grande abraço, Busin!
Enquanto isso, o José Nunes temia a contratação do Luís Henrique, dizendo que ele tem raça, mas só sabe dar balão e fazer falta. Então, escapamos dele, Zé: não vem mais! Valeu pela visita!

Corrigindo...

Ao contrário do que informei na quarta, Fernando Mello disputou duas partidas na Segundona, e não apenas uma.

O polivalente Vaquinha fez história no Leão da Serra

Antônio César Zermiani é um dos nomes mais importantes da história do Glória. César, ou Vaquinha, como também era conhecido, nasceu em 1960. Despontou na equipe bicampeã do citadino amador em 1983/84. Como atacante, marcou 22 gols em 22 partidas oficiais, tornando-se o maior artilheiro da era amadora. Recordes, parece, eram sua especialidade, pois ele também é o maior goleador em uma única partida no amadorismo: seis, na vitória de 10 a 0 sobre o São Martinho, em 1983.
A partir de 1985, César foi um dos pioneiros da nova fase do clube, primeiro na posição original. Depois, mostrou sua polivalência atuando na zaga. O melhor momento veio em 1987, ao comandar a defesa menos vazada que o Leão já teve (média de 0,58 gol por partida). No ano seguinte, estava no grupo campeão da Divisão Especial e permaneceu na Avenida Militar até 1989. Mesmo jogando mais recuado, fez 6 gols em 67 jogos, sendo um dos 30 atletas que mais vestiram a camisa do Glória na era profissional. Por tudo isso, César Vaquinha é um dos grandes nomes do Altos da Glória em todos os tempos!