8º) Zé Carlos (José Carlos Lenz) - 1986-1990
Algo diferente acontecia nas arquibancadas do Altos da Glória quando aquele alemão que estava no banco tinha sua entrada anunciada. Era Zé Carlos, o “Super Zé”, o artilheiro da arrancada rumo à Primeira Divisão, que agitava a massa! Mas a reserva era uma exceção para o atacante, normalmente o dono da 7. Mesmo atuando na ponta, obteve um feito que dificilmente será igualado: artilheiro por três anos seguidos, de 1986 a 1988, quando marcou oito vezes e foi o goleador na conquista da Divisão Especial.
A sorte sorriu menos para o Zé a partir de 1989. Daltro Menezes optou por Geraldo no time que disputaria o Gauchão. Mesmo assim, marcou dois gols, contra nenhum do concorrente. O Glória acabou em quarto, mas ficou a impressão de que poderia ter ido mais longe se ele fosse titular. Depois, na Segundona brasileira, insatisfeito com a reserva, saiu.
O fim se aproximava. Voltou em 1990 e jogou apenas duas vezes, sem deixar sua marca de artilheiro. Mas já havia feito o bastante: em 89 partidas, 20 gols. Após encerrar a carreira, permaneceu ligado ao clube: em dia de jogo, ainda pode ser visto nas arquibancadas do Altos da Glória. O jogador virou torcedor.