Com o Glória na zona de rebaixamento, deve ter sido um alívio para Tonho Gil o convite para treinar o Santa Cruz no Gauchão, notícia confirmada nesta segunda. “Prontamente aceitamos”, disse, em entrevista à Rádio Guaíba, alegando “amizade” com o pessoal do Galo.
Questionado se era mais fácil salvar o Santa do rebaixamento ou fazer o Leão retornar à elite, Tonho acabou dando os motivos para sua saída. “No Glória, o grupo de jogadores era reduzido, não tínhamos peças de reposição. Aqui (no Santa Cruz), o nível é outro”.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Discurso vazio
Há cerca de duas semanas, quando da vitória sobre o Brasil-Far, Tonho Gil disse que o time estava tomando forma. Pelo jeito, não passava de discurso vazio, pela rapidez com que aceitou o convite dos Plátanos. Mas foi coerente num ponto: naquela ocasião, já insinuava que o Glória precisava reforçar seu elenco. Precisava, e precisa.
As opções
O técnico para a sequência da Segundona deveria ser Edson Maehler ou André Luís, por terem passagem recente pela Militar e conhecerem parte do grupo de jogadores. Maehler contornou a escassez e várias crises internas enquanto esteve no clube e fez uma boa campanha. Mas André Luís parece ter um perfil mais mobilizador, algo necessário para um elenco com a autoestima declinante como o do Glória.
Números de Tonho Gil
Em sua passagem pelo Altos, Tonho Gil dirigiu a equipe em sete jogos oficiais, com duas vitórias, um empate e quatro derrotas. Seu aproveitamento foi de 33,33%, o pior desde 2007, quando Chiquinho obteve apenas 8,33%.
Perguntinha básica
Esta vai para o pessoal do Santa Cruz: um técnico que não estava conseguindo manter um time na Segundona conseguirá evitar que um outro caia para a Segundona? O tempo dirá.