sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Show de aniversário
Informação do joaoamaroborges.blogspot.com: para a festa de seu 55º aniversário, o Glória estaria acertando um show de nível nacional. Seria uma bela forma de aproximar clube e comunidade. Vamos ver se isso se confirma.
Ninguém segura esse chororô... – Parte 2
Lembram esse título? Foi o de uma postagem de há alguns meses, quando a mídia porto-alegrense, comovida, chorava a continuidade do Brasil – o de Pelotas – na Segundona gaúcha. Pois bem: ontem, por decisão do STJD da CBF, o Xavante, no ano do centenário, acabou rebaixado à Quartona brasileira por escalação irregular de atleta. Bastou a notícia chegar a Porto Alegre para que o chororô inundasse microfones e redações, as carpideiras lavando-se em lágrimas.
Às vezes, dá a impressão que o único clube do Interior é o Brasil. Para a imprensa da Capital, amplamente infiltrada por torcedores xavantes, só ele conta. Semana passada, ao completar cem anos, ganhou matéria de página inteira em um jornal, algo jamais concedido aos demais interioranos. Uma rádio praticamente só veicula entrevistas com atletas, técnicos e dirigentes desse clube. Os outros? Não existem. A não ser, como o Glória em 2002, para lembrar o rubro-negro que ninguém ganha no grito, na arrogância, na balaca.
Mas o que justifica essa predileção além, repito, do fato de boa parte da imprensa porto-alegrense estar infiltrada por esses torcedores? Os títulos? O Brasil não ganhou mais do que boa parte dos clubes interioranos. A torcida? Com vários episódios de violência no currículo, é a prova provada de que arquibancada não ganha jogo. A organização? O patético rebaixamento no tapetão fala por si. Então, o que sobra? Apenas a desfaçatez de pseudoprofissionais que, em vez de cobertura séria, fazem proselitismo, de maneira mais ou menos ostensiva. Está na hora disso acabar. Basta de privilégio! Basta de puxa-saquismo!
Às vezes, dá a impressão que o único clube do Interior é o Brasil. Para a imprensa da Capital, amplamente infiltrada por torcedores xavantes, só ele conta. Semana passada, ao completar cem anos, ganhou matéria de página inteira em um jornal, algo jamais concedido aos demais interioranos. Uma rádio praticamente só veicula entrevistas com atletas, técnicos e dirigentes desse clube. Os outros? Não existem. A não ser, como o Glória em 2002, para lembrar o rubro-negro que ninguém ganha no grito, na arrogância, na balaca.
Mas o que justifica essa predileção além, repito, do fato de boa parte da imprensa porto-alegrense estar infiltrada por esses torcedores? Os títulos? O Brasil não ganhou mais do que boa parte dos clubes interioranos. A torcida? Com vários episódios de violência no currículo, é a prova provada de que arquibancada não ganha jogo. A organização? O patético rebaixamento no tapetão fala por si. Então, o que sobra? Apenas a desfaçatez de pseudoprofissionais que, em vez de cobertura séria, fazem proselitismo, de maneira mais ou menos ostensiva. Está na hora disso acabar. Basta de privilégio! Basta de puxa-saquismo!