terça-feira, 8 de março de 2011

Refazendo as contas

Com as últimas dispensas, o Glória tem agora 18 profissionais e 12 amadores. Dentre os primeiros, três com a situação ainda por regularizar: Ânderson, Lucas e Felipi Correa. Marcelo Müller não deve voltar na quinta. E oito já estão amarelados. Com as lesões e suspensões que virão e sem contratar, o quadro preocupa. Vamos ver como o time reagirá a partir de amanhã.

Daqui em diante

No gol e na zaga parece não haver discussão: Cristiano Taffarel; Acácio, Renato Tilão e Léo. Na ala-direita, é saber se Touchê permanecerá quando Ânderson estiver pronto. Bruno Correa e Mikimba devem seguir no meio. Na outra posição do meio-campo é que começam minhas dúvidas. Marcelo Müller entra depois de recuperado ou Ariel fica por lá? Se ficar, Müller irá para a ala-esquerda, no lugar de Jean? E no ataque, como vai ser: Ariel-Lourival, Ariel-Edivaldo ou Lourival-Edivaldo?

Só na segunda fase

Vagson e Correa Rodríguez devem chegar após a participação de suas equipes no Gauchão. O primeiro, lesionado, ainda não jogou pelo Inter-SM. O outro está no Santa Cruz.

Batismo de fogo

Com poucos atletas, aumentam as chances dos amadores. As oportunidades devem ser mais frequentes para os guris, que enfrentarão verdadeiro batismo de fogo, tendo que dar pronta resposta diante das carências do grupo.

Teste para Maehler

No meio de tudo isso, Edson Maehler. Sem perspectiva de reforços, terá que parir bigorna com um grupo tão reduzido. Um teste e tanto para sua capacidade como técnico.

Aposta nos “nativos”

Com tão poucos jogadores, poderiam ser aproveitados os “nativos”. A menos que estejam em outros clubes, Fabinho, Jean (o zagueiro), Marcus Vinícius, Abel e o “velho” Flávio Fernandes ajudariam bastante. Teriam maior compromisso e não estourariam o orçamento.

Expurgos

O site da "Católica" (e não sei por que não também o site do Glória) noticiou a dispensa de três jogadores pelo clube. O zagueiro Douglas e o volante André- que sequer atuaram na Segundona -, mais o também volante Márcio, não fazem mais parte do elenco do Leão. Razão alegada: "atos indisciplinares". Bastante vago, mas quase sempre é assim, seja em Londres ou em Vacaria.
O que me assusta é a declaração do presidente, dizendo que os mesmos não serão substituídos. Calma lá, Saraiva, o grupo tem pouquíssimos jogadores. Não dá para se deslumbrar com uma goleada sobre o Atlético e achar que os remanescentes darão conta do recado. Quer dizer: até podem dar, mas é uma aposta arriscada.

A gurizada salvou

Na última quarta, o Glória tinha 17 profissionais registrados, mas somente 15 à disposição para enfrentar o Atlético. O banco fechou graças aos amadores, que salvaram a pátria nesse aspecto. Lembro isso porque em 2005 o time chegou a ter apenas três reservas durante a Copa Emídio Perondi. Não havia a gurizada à época. Hoje, são doze. O regulamento permite a relação de até oito amadores por partida.

Na Web

Comissão técnica e jogadores também estão na Internet. Edson Maehler tem um discreto perfil no Facebook, enquanto o fisicultor Renan Pinto, mais Marcelo Müller e Renato Tilão, teclam no Twitter. O último ainda possui outro blogue, dedicado a mensagens religiosas.

Gol de Mikimba

Na súmula eletrônica da partida contra o Atlético, o último gol do Leão foi anotado para Jéferson Mikimba, e não contra. Em meus registros, então, gol do “togolês”.