sexta-feira, 31 de julho de 2009
Licenciamento?
Discretamente, no Correio do Povo de ontem: Glória estuda a possibilidade de não disputar a Segundona em 2010. Não chega a admirar, pois o esforço para subir neste ano foi muito grande e a frustração deve ter abatido mesmo os mais persistentes. De qualquer forma, ainda é cedo para falar em licenciamento. Na Avenida Militar, as coisas geralmente começam a ser decididas em meados de novembro, quando do aniversário do clube. Aguardemos, então.
Há 15 anos, a despedida do “Gordinho”
No dia 31 de julho de 1994, Daltro Menezes não só dirigia o Glória pela última vez como encerrava uma longa e exitosa carreira como técnico. A derrota de 1 a 0 para o Ypiranga em Vacaria não fez jus ao seu histórico: em 61 jogos, 20 vitórias, 26 empates e 15 derrotas.
Mas foi em 1988 que o “Gordinho” escreveu seu nome na história do Leão. Ele chegou durante a fase final da Segundona e sua experiência revelou-se fundamental para garantir a inédita subida do Glória à primeira divisão. No ano seguinte, levou a equipe ao quarto lugar no Gauchão. Em 1990, contratado como uma espécie de manager, assumiu o time para salvá-lo do rebaixamento. Retornaria após quatro anos, para o derradeiro trabalho.
Daltro morreu em Porto Alegre no dia 18 de agosto de 1994, aos 56 anos, vítima de insuficiência cardíaca. Já era uma legenda do futebol gaúcho. A direção do Glória fretou um ônibus para que amigos e atletas fizessem a despedida. O atacante Zé Cláudio revelou à época que o treinador havia sido, antes que um orientador profissional, um conselheiro pessoal. “Ele me ajudou muito”, confessou, emocionado. Em 1996, a FGF homenageou-o dando seu nome a uma taça disputada pelos clubes do interior.
Em tempos tão politicamente corretos, de técnicos marqueteiros, de declarações pensadas e repensadas, os mais jovens certamente estranhariam seu estilo provocativo, feito de tiradas irônicas. Para Wianey Carlet, “alma bondosa e espírito (...) inquieto”; para Ostermann, “verbal e animado”. Afora isso, muita competência à beira do gramado. Esse era Daltro Menezes, o “Gordinho”, o “Bruxo”, o maior técnico que já passou pelo Altos da Glória.
Mas foi em 1988 que o “Gordinho” escreveu seu nome na história do Leão. Ele chegou durante a fase final da Segundona e sua experiência revelou-se fundamental para garantir a inédita subida do Glória à primeira divisão. No ano seguinte, levou a equipe ao quarto lugar no Gauchão. Em 1990, contratado como uma espécie de manager, assumiu o time para salvá-lo do rebaixamento. Retornaria após quatro anos, para o derradeiro trabalho.
Daltro morreu em Porto Alegre no dia 18 de agosto de 1994, aos 56 anos, vítima de insuficiência cardíaca. Já era uma legenda do futebol gaúcho. A direção do Glória fretou um ônibus para que amigos e atletas fizessem a despedida. O atacante Zé Cláudio revelou à época que o treinador havia sido, antes que um orientador profissional, um conselheiro pessoal. “Ele me ajudou muito”, confessou, emocionado. Em 1996, a FGF homenageou-o dando seu nome a uma taça disputada pelos clubes do interior.
Em tempos tão politicamente corretos, de técnicos marqueteiros, de declarações pensadas e repensadas, os mais jovens certamente estranhariam seu estilo provocativo, feito de tiradas irônicas. Para Wianey Carlet, “alma bondosa e espírito (...) inquieto”; para Ostermann, “verbal e animado”. Afora isso, muita competência à beira do gramado. Esse era Daltro Menezes, o “Gordinho”, o “Bruxo”, o maior técnico que já passou pelo Altos da Glória.