Os 55 dos 55 (XXXV)

22º) Fábio Paulo Pansera - 2005 e 2009

Capitão do grande time de 2005, Pansera será sempre lembrado pela atuação na vitória de 3 a 1 sobre o Inter no Beira-Rio, quando anulou o colorado Fernandão com uma marcação implacável. No jogo seguinte, no Altos, Bagé optou por não repetir a fórmula e o Glória perdeu o jogo e a chance de ir à final. Se ele grudasse no Fernandão de novo...

Os 55 dos 55 (XXXIV)

23º) Manoel Juarez Alves de Bitencourt - 1989-1993

Ele não dava mole para ninguém e compôs com Vladimir a talvez mais célebre dupla de zaga da história do Leão. Em 1989, na Guerra de Vacaria, contra o Grêmio, o corte na cabeça após um choque não impediu que seguisse em campo, ainda que todo enfaixado. Pela raça, ganhou de vez a torcida.

Os 55 dos 55 (XXXIII)

24º) Gustavo Saibt Martins - 2005

Gustavo começou como reserva no Gauchão de 2005, mas aos poucos garantiu lugar na equipe. Em quatro jogos contra o Inter naquele ano, três gols. Pelo sim, pelo não, o Colorado contratou o “Papa” logo após o término do campeonato...

Os 55 dos 55 (XXXII)

25º) Émerson Luiz Bodaneze - 2002

Bodaneze chegou para dar a consistência final ao meio-campo do Glória em 2002. Em 14 jogos, cinco gols. Os dois mais importantes na vitória de 3 a 1 sobre o Brasil, de Pelotas, que encaminhou o retorno à elite.

Os 55 dos 55 (XXXI)

26º) Luiz Carlos Coelho Winck - 1996

Winck foi o toque de experiência no bom time de 1996. Consagrado como lateral-direito, era volante no Glória. Sua identificação com o Inter não impediu que marcasse de pênalti o gol que fechou o caixão colorado na vitória por 2 a 0, naquele ano.

Os 55 dos 55 (XXX)

27º) Paulão (Paulo Roberto dos Santos) - 1989-1991

Presente no grande time de 1989, o lateral-direito Paulão é muito lembrado pelos torcedores mais antigos. Em 86 jogos, sete gols, o mais famoso deles no 1 a 0 sobre o Juventude no Jaconi, pela Série B do Brasileiro. Mais pelo frangaço do goleiro do Ju em uma cobrança de falta de longe, mas marcante mesmo assim.

Já é hora, Sotilli!

Aos 38 anos, Sandro Sotilli segue em atividade, defendendo o Passo Fundo na Copinha. Mas já é hora de o veterano atacante concretizar o desejo de encerrar a carreira no Leão. Seria sensacional vê-lo novamente no Altos, fechando sua trajetória no futebol ajudando o Glória a retornar ao Gauchão. E se quisesse continuar jogando depois disso, ninguém em Vacaria seria contra.

Um ataque

Já pensaram o Glória em 2012 tendo um ataque com Sotilli e Vinícius Chimbica? Seria demais! Chimbica, aliás, disputa a Copinha pelo Caxias. Seu vínculo com o Grená vai até o final do ano.

Show de aniversário

Informação do joaoamaroborges.blogspot.com: para a festa de seu 55º aniversário, o Glória estaria acertando um show de nível nacional. Seria uma bela forma de aproximar clube e comunidade. Vamos ver se isso se confirma.

Ninguém segura esse chororô... – Parte 2

Lembram esse título? Foi o de uma postagem de há alguns meses, quando a mídia porto-alegrense, comovida, chorava a continuidade do Brasil – o de Pelotas – na Segundona gaúcha. Pois bem: ontem, por decisão do STJD da CBF, o Xavante, no ano do centenário, acabou rebaixado à Quartona brasileira por escalação irregular de atleta. Bastou a notícia chegar a Porto Alegre para que o chororô inundasse microfones e redações, as carpideiras lavando-se em lágrimas.

Às vezes, dá a impressão que o único clube do Interior é o Brasil. Para a imprensa da Capital, amplamente infiltrada por torcedores xavantes, só ele conta. Semana passada, ao completar cem anos, ganhou matéria de página inteira em um jornal, algo jamais concedido aos demais interioranos. Uma rádio praticamente só veicula entrevistas com atletas, técnicos e dirigentes desse clube. Os outros? Não existem. A não ser, como o Glória em 2002, para lembrar o rubro-negro que ninguém ganha no grito, na arrogância, na balaca.

Mas o que justifica essa predileção além, repito, do fato de boa parte da imprensa porto-alegrense estar infiltrada por esses torcedores? Os títulos? O Brasil não ganhou mais do que boa parte dos clubes interioranos. A torcida? Com vários episódios de violência no currículo, é a prova provada de que arquibancada não ganha jogo. A organização? O patético rebaixamento no tapetão fala por si. Então, o que sobra? Apenas a desfaçatez de pseudoprofissionais que, em vez de cobertura séria, fazem proselitismo, de maneira mais ou menos ostensiva. Está na hora disso acabar. Basta de privilégio! Basta de puxa-saquismo!

Seis rebaixados em 2012?

Nada confirmado, mas é assunto já de há tempo: a próxima edição da Segundona rebaixaria seis equipes – de um total de vinte – à Terceirona. A ideia da FGF seria a de uma competição com 16 times a partir de 2013, regulando com o Gauchão. Para aplacar a gritaria geral, os rebaixados poderiam disputar a Terceirona ainda em 2012, lutando pelo retorno à divisão intermediária na mesma temporada em que caíram.

De qualquer maneira

Por trás de tudo, o desejo da FGF de implantar uma Terceira Divisão de qualquer maneira. Campeonato, aliás, que nunca vingou, tendo sido extinto em mais de uma oportunidade.

E o Glória?

E o Glória, como se planeja para uma competição que poderá rebaixar 30% dos participantes?

Os 55 dos 55 (XXIX)

28º) Júnior Negrão (Fábio Costa Conceição) - 2003-2006 e 2009

Ele já defendera o Glória antes, mas foi em 2009 que Negrão mostrou como podia ser importante para a equipe. Se o time tivesse subido, seria forte candidato a melhor da temporada. Não deu, mas nem por isso fica de fora da lista.

Os 55 dos 55 (XXVIII)

29º) Hélcio de Lima Scardanzan - 1995-1996

Discreto e eficiente, o lateral-esquerdo Hélcio foi o primeiro atleta com passagem pela Seleção a vestir a camisa do Leão.

Vídeo histórico de 1988

Recordar é viver... O leitor Talamini, fuçando na internet, localizou o vídeo histórico da partida Glória 3x0 Ypiranga, de 1988, que garantiu o título da Segundona e o acesso à elite para o Leão. Para assisti-lo, basta clicar aqui.
Esse vídeo circulou muito em Vacaria naqueles tempos de VHS. Eu o assisti pela primeira – e até então única – vez na casa de meu amigo Leandro Bortolon, junto com a turma. Saudades de tudo: daquele time, daquelas amizades, daquela crença em nossos grandes destinos que as vitórias do Glória pareciam confirmar. Recordar é viver, afinal...

Os 55 dos 55 (XXVII)

30º) Marcelo Pitol - 2009

Goleiro do bom time de 2009, marcou pela segurança e regularidade. Apesar de não conseguir o acesso com a equipe, poucos questionam sua qualidade em Vacaria.

Os 55 dos 55 (XXVI)

31º) Marquinhos (Francisco Marcos Valentin Ibiapina) - 2002

Artilheiro do time na Segundona de 2002, que garantiu a volta do Leão ao Gauchão. Precisa dizer mais alguma coisa?

Os 55 dos 55 (XXV)

32º) Marcelo Carioca (Marcelo Antunes Estevam) - 2003 e 2005

Atacante matador, faltou a Marcelo Carioca chegar um pouco mais cedo em 2003. Quando desembarcou em Vacaria, o time flertava com o rebaixamento; na última rodada, graças a seus gols (vice-artilheiro da temporada), disputava a classificação. Não deu, mas Carioca saiu de cabeça erguida. Na volta, em 2005, as lesões impediram que repetisse seu melhor futebol.

Trinta mil acessos

O BloGlória chegou no domingo aos 30 mil acessos, o que muito me honra. Embora sem aquele contato diário com o clube, procuro compensar desdobrando ao máximo as informações disponíveis e, sempre que possível, com opinião. E com as histórias e estatísticas que, afinal, dão um tempero todo especial ao blogue. Então, a todos vocês que prestigiam o trabalho e ajudaram a construir essa marca, o meu muito obrigado. Valeu!

Os 55 dos 55 (XXIV)

33º) Chimbica (Arialdo da Silva Diehl) - 1980-1981, 1986, 1988-1989 e 1992

O esmeraldense Chimbica começou a carreira no Leão, em 1980. Oito anos depois, seria peça importante da zaga vacariense na conquista do título da Segundona. Também era aproveitado na lateral-direita. Membro do seleto grupo de atletas com mais de cem jogos pelo clube e pai do atacante Vinícius Chimbica.

Os 55 dos 55 (XXIII)

34º) Giancarlo da Silva Moro - 2009

O fato de o Glória não ter voltado à Primeira Divisão em 2009 deixou de consagrar o atacante Giancarlo no clube. Ainda assim, seus dez gols naquele ano garantiram a artilharia de uma grande equipe em uma campanha que tinha tudo para ser vitoriosa.