Não acreditei ao sintonizar a Rádio Guaiba durante Aurora e Grêmio, pela Libertadores: mais uma vez, a narração do jogo foi feita a partir do estúdio em Porto Alegre. O famoso “geladão”, costumeiro nas rádios cariocas, parece que também se torna um hábito na tradicional emissora da Caldas Júnior.
Fico pensando se os patrocinadores, ao assinarem os contratos, foram advertidos de que pagariam para ouvir um narrador contar a partida via televisão. É só mais um capítulo da queda da tradicional emissora, hoje apenas uma caricatura de si mesma ao falarmos em cobertura esportiva.
No futebol, quando as coisas não vão bem, a responsabilidade acaba sendo do técnico, que, afinal, é o cabeça. E quem é o “técnico” da Guaiba? O chefe de Esportes, Luiz Carlos Reche. É dele a responsabilidade final pelo momento de seu departamento. Mas na cabeça dele, pródigo no autoelogio, a emissora é líder de audiência. Com a qualidade em baixa, alguém acredita?
Um comentário:
Só se for em Lagoa Vermelha Rech.
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