No dia 30 de abril de 1989, o Glória recebeu o Grêmio para, mais do que uma partida de futebol, uma verdadeira batalha, que entrou para a história como “A Guerra de Vacaria”. Uma das partidas mais dramáticas disputadas no Altos da Glória e que até hoje mantém o recorde de público do estádio. Para quem quer saber mais, recomendo o texto de minha autoria, disponível em http://www.gloriadevacaria.com.br/jogos4.asp. Na foto acima, Jair (camisa 10), Paulão (encoberto pelo Jair), Chimbica (gritando), Gasperin e Edmundo pressionam o árbitro após a marcação do pênalti que garantiu a vitória tricolor.
Fui ao estádio naquele domingo e fiquei na Geral, junto ao alambrado, próximo à linha divisória. Não havia transmissão ao vivo, mas a RBS TV escalou seu narrador número um, o Celestino Valenzuela, que se empoleirou na cabine sobre o portão da avenida Militar, para gravar o VT (hoje, nem um câmera mandam para filmar os jogos do Leão). Bem próximo, vi o gremista Almir passar pelo nosso lateral, o Francisco, e marcar o primeiro gol do jogo. No intervalo, deu para ver a briga que aconteceu na Social. Embora a impressão de que não cabia nem mais uma mosca no estádio, sobrou espaço quando fechou o tempo!
E a má-educação de algumas pessoas é algo! Ao meu lado havia um cara trêbado, que não parava de xingar o bandeira que corria perto da gente. Não contente com isso, passou a cuspir cerveja na cara do infeliz! O bandeira, porém, nem dava bola. Continuou fazendo o seu trabalho, que não interferiu no resultado. Imaginem se tivesse...
Por fim, recordo da invasão de campo quando foi marcado o pênalti que resultou no segundo gol do Grêmio. Só vi uma bola rolando gramado adentro para tomar satisfações do juiz: era o “Gordinho” Daltro Menezes com uma camisa branca, rsrsrs... O jogo terminou com os refletores acesos e a decepção pela derrota, mas foi sensacional saber que todas as atenções, naquele dia, estavam voltadas para o que acontecia em Vacaria. E são essas as lembranças que aquele guri de 14 anos guardou para o adulto que hoje escreve neste blog, duas décadas depois...
Fui ao estádio naquele domingo e fiquei na Geral, junto ao alambrado, próximo à linha divisória. Não havia transmissão ao vivo, mas a RBS TV escalou seu narrador número um, o Celestino Valenzuela, que se empoleirou na cabine sobre o portão da avenida Militar, para gravar o VT (hoje, nem um câmera mandam para filmar os jogos do Leão). Bem próximo, vi o gremista Almir passar pelo nosso lateral, o Francisco, e marcar o primeiro gol do jogo. No intervalo, deu para ver a briga que aconteceu na Social. Embora a impressão de que não cabia nem mais uma mosca no estádio, sobrou espaço quando fechou o tempo!
E a má-educação de algumas pessoas é algo! Ao meu lado havia um cara trêbado, que não parava de xingar o bandeira que corria perto da gente. Não contente com isso, passou a cuspir cerveja na cara do infeliz! O bandeira, porém, nem dava bola. Continuou fazendo o seu trabalho, que não interferiu no resultado. Imaginem se tivesse...
Por fim, recordo da invasão de campo quando foi marcado o pênalti que resultou no segundo gol do Grêmio. Só vi uma bola rolando gramado adentro para tomar satisfações do juiz: era o “Gordinho” Daltro Menezes com uma camisa branca, rsrsrs... O jogo terminou com os refletores acesos e a decepção pela derrota, mas foi sensacional saber que todas as atenções, naquele dia, estavam voltadas para o que acontecia em Vacaria. E são essas as lembranças que aquele guri de 14 anos guardou para o adulto que hoje escreve neste blog, duas décadas depois...
Um comentário:
Aquele dia descobri que o meu Glória éra maior que o meu Grêmio, assim como para o meu pai Sr. Marley Busin.Beto Busin
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