No domingo passado, a coluna do Reche no CP informou que o Marcelo Prates, irmão de Jair, o “Príncipe Jajá”, do Inter, vive em Campinas. Lembro que o Marcelo fez parte da que considero uma das melhores equipes já formadas no Altos da Glória: a de 1996.
O técnico era Beto Almeida. No gol, Carlos, o goleiro que mais vezes atuou pelo Glória; nas laterais, o jovem Flávio, mais tarde conhecido como Flavinho, e o veterano Hélcio, discreto e eficiente. Na zaga, uma dupla para ninguém botar defeito: Pessali e Aguiar. O primeiro, inclusive, foi defender o Fluminense após o término do Gauchão. No meio-campo, Géverton, o grande Luiz Carlos Winck, Uana e Marcelo Prates - esses, numa espécie de revezamento - e Miranda. No ataque, o inesquecível Marcos Toloco e Alex, goleador da temporada.
Na primeira fase, o time fez realizou uma campanha convincente e conseguiu a classificação antecipada. Não sem antes obter uma sensacional vitória por 2 a 0 sobre o Inter, no Altos. Marcos Toloco abriu o placar com um gol de cabeça. No finalzinho, Winck, de pênalti, sacramentou o resultado, que provocou a demissão do técnico colorado, Pedro Rocha.
Na fase seguinte (um quadrangular semifinal, no qual só o campeão do grupo seguia), o Leão conseguiu um bom empate contra o Caxias no Centenário e brecou o poderoso Grêmio do Felipão em Vacaria. Tudo indicava que o Glória não ia facilitar para ninguém e que era candidato de verdade à vaga na final. Aí...
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