Nunca considerei Paulo Porto como um nome forte para treinar o Glória simplesmente por não imaginar que o Brasil-Pel iria dispensá-lo. Para mim, era claro que ele seria mantido após as boas campanhas na Série C do Brasileiro e na Copa FGF. Mas a direção do Xavante não pensou assim e o demitiu ao término da temporada. Melhor para nós.
Acredito ser uma boa escolha. Contra ele, alguns reclamam de passividade à beira do gramado e de opções táticas infelizes, mas teria aprovado em outras equipes se fosse assim? Ademais, será uma boa chance para consertar a tolice de 2001, quando Porto treinava e o Leão ia bem na Segundona até o momento em que a direção resolveu trocá-lo por Vacaria. O time desandou e a volta à elite acabou adiada. Após dez anos, sua contratação não deixa de ser uma espécie de retratação. Que ele retribua com um trabalho competente.
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