Para mim, a maior curiosidade sobre o desempenho de um atleta é em relação ao atacante Guto. Em 2004, muito jovem, fez parte do grupo que chegou às semifinais do Gauchão de 2004. Não teve muitas chances – Sotilli era o cara –, mas chamou a atenção do técnico Plein, que o levou para o Grêmio, onde acabou tragado junto com os demais pela crise que rebaixou o Tricolor no Brasileiro.
Em 2005, de volta à Militar, o
atacante foi mais utilizado, especialmente na Copa Emídio Perondi. Mas a
pontaria parecia não ser seu forte, e ele não marcou em nenhum dos 21 jogos
oficiais que disputou até sua saída, em 2006. Em toda a era profissional, nenhum
atacante jogou tantas vezes sem anotar. Embora, verdade seja dita, ele só tenha
começado como titular em cinco partidas.
Depois disso, Guto rodou o
Brasil e em 2012 foi bem no Passo Fundo, ajudando o clube do Vermelhão da Serra
a subir. Agora, bem mais experiente, lutará por uma vaga no time titular. E, de
certa forma, para escrever uma nova biografia no Altos.
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