Lagoa trabalhou por muitos anos
na Rádio Esmeralda, sua última casa. Mas minhas maiores lembranças são do tempo
em que apresentava o Sentinela do Ar,
na Fátima, das 17 às 19 horas, na década de 1980. De certa forma, era a trilha
sonora da cidade, saindo da escola ou do trabalho, no rádio do carro ou já em
casa, enquanto a tarde caía. Não é preciso haver cerimônia entre amigos. E a
forma espontânea e divertida com que Lagoa conduzia o programa dava justamente
esse tom de intimidade, de mate passando de mão em mão enquanto a conversa rola.
Um comunicador do povo e para o povo, falando a língua de uma comunidade. Só
podia ser o sucesso que foi.
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