Como presidente, Décio Camargo faz um bom trabalho à frente
do Glória, devolvendo a muitos torcedores que andavam desanimados o entusiasmo pelo
clube. Isso só acontece com bons resultados em campo, coisa que Carlos Moraes vinha obtendo. Verdade que dos últimos sete jogos o
Leão só vencera um, mas se deve compreender isso por um natural relaxamento na
1ª fase – o time se classificou com cinco rodadas de antecipação – aliado às
dificuldades próprias do afunilamento na 2ª fase.
Sendo assim, não posso ver a dispensa de Moraes senão como
uma precipitação. Divergências entre dirigentes e técnicos não
são raras, mas se o cara que está na casamata não tem autonomia para escalar,
serve para quê? Melhor, então, que o dirigente assumisse: seria uma despesa a
menos na folha de pagamento.
Vida que segue: Camargo escolheu Jair Galvão para tentar recuperar
o melhor momento do Leão no campeonato. Resta saber se o critério para a
contratação foi competência ou subserviência. Será difícil tirar da cabeça do
torcedor que o novo técnico escala quem o presidente quer, algo de pouca relevância se o time for campeão, Camargo colhendo os louros. Do contrário, será o grande
deslize de sua administração até aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário