quarta-feira, 20 de maio de 2015

Precipitação


Como presidente, Décio Camargo faz um bom trabalho à frente do Glória, devolvendo a muitos torcedores que andavam desanimados o entusiasmo pelo clube. Isso só acontece com bons resultados em campo, coisa que Carlos Moraes vinha obtendo. Verdade que dos últimos sete jogos o Leão só vencera um, mas se deve compreender isso por um natural relaxamento na 1ª fase – o time se classificou com cinco rodadas de antecipação – aliado às dificuldades próprias do afunilamento na 2ª fase.

Sendo assim, não posso ver a dispensa de Moraes senão como uma precipitação. Divergências entre dirigentes e técnicos não são raras, mas se o cara que está na casamata não tem autonomia para escalar, serve para quê? Melhor, então, que o dirigente assumisse: seria uma despesa a menos na folha de pagamento.

Vida que segue: Camargo escolheu Jair Galvão para tentar recuperar o melhor momento do Leão no campeonato. Resta saber se o critério para a contratação foi competência ou subserviência. Será difícil tirar da cabeça do torcedor que o novo técnico escala quem o presidente quer, algo de pouca relevância se o time for campeão, Camargo colhendo os louros. Do contrário, será o grande deslize de sua administração até aqui.
 

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