5º) Branco (Nivanor Darós) - 1989 e 1991
Não dava para levar muito a sério: o Glória faria sua primeira temporada no Gauchão e trazia como reforço para a meia um jogador do Pradense, e ainda por cima com 32 anos? Contudo, dentro de campo, Branco provou rapidamente que não era um blefe. Longe disso.
No festejado time de 1989, ele dava o ritmo. Distribuía a bola, ajudava na marcação, cobrava faltas. Os cabelos loiros, quase brancos, pareciam fazê-lo ainda mais velho. Mas quando entrava em ação, a torcida reconhecia seu futebol produtivo. Com Edmundo, formou a mais perfeita dupla de meio-campo já vista em Vacaria. Foram poucos jogos, mas em determinados momentos pareciam juntos desde sempre. O Glória deve muito do quarto lugar daquele ano ao seu desempenho.
Mas o campeonato acabou e o veterano foi embora. Não por muito tempo: em 1991, estava novamente na Avenida Militar, com a mesma qualidade, embora com o fôlego compreensivelmente mais curto. Ainda assim, em um jogo contra o Grêmio, em Vacaria, fez um golaço numa cobrança de falta. Uma despedida em grande estilo. Como grande foi seu futebol com a camisa do Leão.
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