4º) Zé Cláudio (José Cláudio Duarte) - 1989-1994, 1997 e 1999
Genioso, pavio curto, porra-louca: com maior ou menor precisão, todas essas palavras servem para definir o atacante Zé Cláudio. Agora, que tal se agregássemos outras mais lisonjeiras, como valente, destemido, raçudo, goleador, matador? Elas também fazem justiça ao maior artilheiro do Leão em todos os tempos.
Zé Cláudio foi mais uma peça no grande Glória montado por Daltro Menezes em 1989. Deixou sua marca logo na estreia do Gauchão, contra o Santa Cruz. Faria outros quatro gols e só ficaria atrás de Edmundo naquele campeonato. A Inter-SP se interessou e levou-o para a disputa do Brasileirão. Em 1990, retornaria ao Altos da Glória.
Foi o goleador da temporada em 1993, 1994 e 1999. Em 1993, aliás, marcou dois nos 3 a 1 sobre o Inter em Vacaria, a primeira vitória do Leão sobre a dupla Gre-Nal. No mesmo ano, ultrapassou Ferreira e tornou-se o número um da artilharia, título que ainda mantém.
Em meio a isso, as polêmicas derivadas de sua personalidade pra lá de forte. Há quem garanta que faltou pouco para sair no braço com um dirigente. Em outra ocasião, teria pedido a um torcedor que o apupava para que o esperasse fora do estádio... Não bastasse isso, as expulsões.
E assim foi Zé Cláudio no Glória até 8 de dezembro de 1999, quando, na vitória de 2 a 0 sobre o 15 de Novembro na Militar, marcou um gol e recebeu o cartão vermelho. Epílogo perfeito para o atacante, de 180 partidas oficiais e 54 gols. Pesando prós e contras, constatamos que a balança pende fácil, fácil em seu favor.
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