O Glória cumpriu sua missão em campo e, na mais disputada competição
de todos os tempos, conquistou o título da Divisão de Acesso. Modestamente, o BloGlória também cumpriu a sua, procurando
informar aquele que é como a gente: o torcedor. E é a ele, que acompanhou pelo
blog os detalhes dessa campanha épica, que agradecemos pela companhia. A temporada
2016 vem aí: o ano do retorno ao Gauchão coincide com o 60º aniversário do Leão.
Que sejamos capazes de construir um clube mais sólido, pronto para novos e
maiores desafios. Que aquelas imagens de júbilo que testemunhamos sejam cada
vez mais frequentes. Depende de nós. Um grande abraço em azul e branco a todos,
e DÁ-LHE, GLÓRIA!
sexta-feira, 10 de julho de 2015
quarta-feira, 8 de julho de 2015
Altos: muito por fazer
Matéria na edição de ontem de Zero Hora destacou Décio Camargo, presidente do Glória. Entre
outras coisas, como a eleição no clube – que deve ocorrer em setembro –, o
dirigente falou sobre algumas mudanças necessárias na estrutura do Altos da
Glória. Segundo ele, o gramado deveria ser substituído, assim como o sistema de
iluminação.
Camargo falou certo, mas não falou tudo: a rigor, o estádio
precisaria de uma reforma completa. As cabines para o trabalho da imprensa são
poucas e pequenas, e a posição para a câmera de tevê talvez seja a pior entre
os clubes do Gauchão. A visão do público é deficiente em boa parte das
arquibancadas, com as vigas de sustentação da cobertura atrapalhando bastante. Os
banheiros, escassos. A torcida do adversário fica confinada em um canto sem
saída, um perigo em caso de confronto. Enfim, fôssemos parar para pensar,
haveria muito, mas muito por fazer no Altos. Num mundo ideal, ele viria
abaixo para que um novo fosse construído. Mas isso está longe de ser possível.
O tri de Eugênio Marques
Atual vice de Relações Públicas, Eugênio Marques comemora
seu terceiro acesso como dirigente gloriano. Em 1988, era 1º vice-presidente;
em 2002, vice de Administração.
terça-feira, 7 de julho de 2015
Galvão: “Torcida foi responsável pela vitória”
Campeão da Segundona 2015 pelo Glória, o técnico Jair Galvão
concedeu entrevista ao vivo ao programa Esporte
& Cia., da Rádio Gaúcha, enquanto participava da festa de
confraternização pelo título que avançou pela madrugada desta terça-feira.
O comandante gloriano destacou a qualidade de todas as
equipes da competição, especialmente as finalistas. Elogiou a capacidade
defensiva do Brasil e os técnicos do Guarani, Fabiano Daitx, e do São Gabriel,
Gélson Conte. Para ele, o time da Fronteira foi o adversário mais difícil da
fase final, e que as vitórias sobre ele – especialmente a conquistada
em Vacaria – foram o grande diferencial para o título. “Gélson Conte é um
técnico que sabe falar o que o jogador precisa ouvir”, observou.
Galvão disse que não foi fácil controlar a ansiedade e o
nervosismo durante a decisão, pois o título era aguardado há muito tempo em Vacaria.
Mas que ficou confiante ao olhar para a arquibancada: “Quando o pessoal do
Guarani viu a torcida enlouquecida no estádio lotado, sentiu que a dificuldade
seria imensa. O Glória jogou muito no 1º tempo e o Guarani teve a sorte de
conseguir o pênalti. Pensamos que tudo poderia se complicar, mas não aconteceu:
ao ver que o time poderia ficar fragilizado, a torcida deu sua contribuição, e
ela foi a responsável pela vitória”.
Sobre o grupo, afirmou que houve um “respeito mútuo” que
facilitou o trabalho. “Eles entraram para a história do clube. Todos devem ser
saudados. Com inteligência e dedicação, superamos todas os obstáculos”,
comemorou.
domingo, 5 de julho de 2015
Aos que resistiram
A conquista do título da Divisão de Acesso pelo Glória
encerra um longo ciclo de humilhações à sua torcida. Só mesmo aquele que realmente acompanhou o clube durante
todos esses anos sabe do que está se falando. Foi esse torcedor que, nos
últimos instantes do clube na primeira divisão, em 2007, viu o time ser
atropelado pelo freguês Veranópolis em casa. Foi ele, também, que encarou a dor
da profunda decepção de 2009, quando uma equipe que tinha tudo para subir acabou
sucumbindo. E esse torcedor suportou também o vexame daquela derrota de virada
para o Panambi, em 2012. Mas não há mal que sempre dure, e esse gloriano
perseverou. E de perto, de longe ou seguindo a equipe nos périplos pelo Rio
Grande, viu a sua esperança se concretizar.
Hoje, o estádio lotou, e muitos
comemoram, provando que a vitória tem muitos pais. Mas para aquele que não é
torcedor de ocasião, e matou no peito tudo o que aconteceu nesses oito anos, o
sabor é muito, mas muito mais especial: é ele que, legitimamente, irá para a
Moreira Paz, bandeira ao vento e grito de guerra na garganta, desfilar seu
orgulho por pertencer ao Leão da Serra. Comemora, comemora muito, torcedor! Tens
a fibra dos reais vencedores!
* Dedicado a Fábio
Martins.
Eles também participaram
Onze jogadores não ganham nada: para vencer, é preciso
contar com um bom grupo. E em um campeonato em que lesões e suspensões são uma
constante, o Glória soube montar um grande elenco de apoio. Alguns jogaram
pouco, outros nem tiveram a oportunidade de entrar em campo. Mas todos, em um
momento ou outro na temporada, contribuíram com seu trabalho para o título.
Então, é mais do que justo lembrá-los: Betinho, Cristian, Diego Flores, Rafael
Deon, Rafael Lima, Vinícius Chimbica, Carlinhos, Fernando Sena, Ricardo, Andrei
e Vandinho. Que ninguém tenha sido esquecido.
Guto voltou no finalzinho
A expectativa
da torcida vacariense era que a dupla Alê Menezes e Guto repetisse o sucesso do
ano passado. Alê manteve o nível, enquanto Guto se viu às voltas com uma lesão
que o tirou do time desde o começo da 2ª fase. Voltou ao time na última partida,
a tempo de participar da festa do título.
Felipe Klein marcou “o” gol
Dia 24 de junho, Vacaria: Glória contra o São Gabriel, o
gramado ruim e o desfalque definitivo de Alê Menezes no ataque. Tudo parecia
perdido até os descontos da segunda etapa, quando Felipe Klein empurrou a bola
para a rede e garantiu a vitória por 2 a 1. O gol, nascido do fundo de nosso
desespero, foi a senha para a arrancada gloriana rumo ao título. O gol mais
importante. O gol de Felipe Klein.
Abu teve participação discreta
Junto com Ronaldinho e Felipe Klein, Júlio Abu foi um dos
jogadores que disputaram o Gauchão contratados pelo Glória para a sequência da
Segundona. Acabou sendo mais um jogador de grupo, embora tenha começado algumas
partidas como titular.
Marcelo Rincón foi titular quase até o fim
Marcelo Rincón formava a dupla de volantes com Émerson
Dantas no começo do campeonato. Com este fora do time após um acidente, ganhou
a companhia de Maiquel. Rincón seguiu tranquilo na equipe até a recuperação de
Dantas. Jair Galvão gostou do que viu, preferiu Maiquel e Émerson Dantas à
frente da zaga e ele foi para a reserva. Mas não deixou de ser importante por
isso.
Émerson Dantas superou acidente
O volante Émerson Dantas começou a temporada como titular.
Mas um acidente de trânsito após a estreia contra o Santo Ângelo resultou em
uma fratura no braço que o tirou da equipe por um longo tempo. Recuperado,
reassumiu seu lugar ao final da 2ª fase. Na partida final, contudo, deu lugar a Germano.
O dono da 5
O volante Maiquel foi um dos atletas mais regulares de toda
a campanha. Mesmo jogando em uma posição em que as suspensões são uma
constante, participou de 23 das 28 partidas da equipe. Começou na reserva, mas
não demorou a se tornar o dono da 5 do Leão.
O nome da discórdia
Ronaldinho, o Ronaldinho Gramadense, chegou a Vacaria após
disputar o Gauchão pelo União. Chegou, mas não jogou: o técnico Carlos Moraes
manteve Guerra na lateral-esquerda, a despeito das preferências do escalão
superior. Demitido, Moraes não perdoou: disse que a diretoria havia relevado um
caso de indisciplina do atleta. Coincidência ou não, bastou Jair Galvão assumir
para que o jogador passasse a ser escalado no time titular. E foi nele que
Ronaldinho concluiu a temporada, marcando de pênalti o gol que abriu a vitória
gloriana no jogo do título.
Guerra acabou sobrando
O dono da lateral-esquerda do Leão era Guerra. Isso, até
Ronaldinho desembarcar no Altos da Glória. Sem querer, viu-se no meio da guerra
– sem trocadilho – entre a direção e a comissão técnica pela escalação do
recém-chegado. Com Jair Galvão no comando, deixou o time titular aos poucos.
Multitarefa II
Zagueiro, Vagner também foi escalado na lateral-direita e
como volante durante a competição. Apesar da versatilidade, não se firmou como
titular em nenhuma das três posições. Mas mostrou ser aquele tipo de jogador
que tem lugar em qualquer elenco, atuando em 20 das 28 partidas do Leão.
Multitarefa
Zagueiro e lateral-esquerdo: Wagner Freitas se revezou
nessas duas posições durante boa parte da Segundona. No começo, era mais uma
opção, mas com o tempo conquistou seu lugar no time titular.
Gil aproveitou a chance
O zagueiro Gil não venha sendo muito aproveitado até o
momento da troca do comando técnico. Quando Jair Galvão passou a utilizar três
zagueiros, assumiu no time titular e não saiu mais. Fosse qual fosse o esquema.
O zagueiro mascarado
Douglas Alemão compôs a dupla de zaga com Danilo Mendes até
o jogo contra o Brasil-Far no Altos, em 17 de maio, quando sofreu uma fratura
na face. A previsão inicial é de que ele não voltaria à competição, mas um mês
depois já estava na ativa, utilizando uma máscara protetora. No decisivo Clássico
Serrano da última quarta, atuou à frente da defesa substituindo Maiquel e se
saiu muito bem.
Danilo Mendes comandou a zaga
Danilo Mendes foi o comandante da zaga gloriana,
participando de 21 dos 28
jogos da campanha. E também fez gols: dois. O mais marcante no empate no
Clássico Serrano de 8 de junho, em Farroupilha, quando empatou o jogo aos 49 do
segundo tempo.
Revezamento na lateral-direita
Luiz Felipe e Luiz Fernando se revezaram na lateral-direita
do Glória durante boa parte da competição. O primeiro começou como titular, mas
uma lesão deu chance para que o segundo assumisse a vaga. E entre lesões,
suspensões e opções do técnico, os dois seguiram assim quase até o final da
competição, quando Luiz Felipe ganhou em definitivo a camisa 2.
Uma revolução no gol
O Glória sempre apostou em goleiros experientes. Em 2015,
essa prática foi subvertida com Anderson, 24 anos, e Simão, 22 anos
recém-completados. Nem por isso o time saiu perdendo, muito pelo contrário:
ambos demonstraram um bom nível. Anderson era homem de confiança de Carlos
Moraes e foi titular durante a maior parte do tempo. Mas bastou se ausentar por
uma partida – justo quando Jair Galvão assumiu a equipe – para que Simão
assumisse a camisa 1 para não largar mais. E o jovem goleiro foi decisivo, especialmente
na fase final. Com juventude e competência, revolucionaram a história do gol do
Leão.
O jovem decano gloriano
Germano foi titular absoluto com Carlos Moraes como técnico.
Com Jair Galvão, acabou na reserva em alguns jogos, mas continuou sendo importante
e escalado para a partida decisiva. Não deixou por menos: anotou o segundo gol
da vitória gloriana sobre o Guarani-VA, coroando uma grande temporada. Aos 21
anos, já é um veterano: defendeu o Glória em 55 jogos oficiais, e é quem mais vestiu a camisa
do Leão no atual elenco.
O maestro
Muitas das jogadas que terminaram em gol do Glória neste ano
passaram pelos pés de Luiz Carlos. O meia já havia passado pela Militar em
2014, e deixou tão boa impressão que foi um dos primeiros a ser confirmados
pelo clube para a atual temporada. Mas ele não se limitou às assistências:
marcou quatro vezes e finalizou em terceiro na artilharia gloriana.
O 12º jogador
Junto com
Germano, Jajá foi quem mais atuou na
vitoriosa campanha deste ano: 25 participações. Nada mau para quem, com muito
profissionalismo, aceitou ser reserva de Alê Menezes sendo também um grande
goleador: apesar de começar no banco a maioria das partidas, marcou nove vezes.
Foi o 12º jogador da equipe.
O artilheiro
Alê Menezes já havia feito história na Militar em 2014 ao
ser o artilheiro da Segundona pelo clube. Por opção, segundo ele mesmo
confessou, retornou ao Altos da Glória em 2015. Em campo, o veterano atacante
apenas confirmou seu futebol e empilhou gols, onze (foram doze, mas...). Na
reta final, no jogo contra o Brasil-Far em Vacaria, sofreu uma grave lesão no
joelho que o impediu de manter a liderança – acabou ultrapassado por Paulinho,
do Guarani-VA. Mas entra para a história do Leão da Serra como um dos maiores
jogadores que já passaram pelo clube.
Da estreia à decisão, muitas mudanças
Da equipe titular da estreia contra o Santo Ângelo, em 28 de
fevereiro, apenas Luiz Felipe, Danilo Mendes, Germano e Luiz Carlos começaram
contra o Guarani-VA. Apesar das mudanças, o título veio. Sinal da qualidade do
grupo.
Um desafio para o futuro
Para 2016, a prioridade do Glória é se manter no Gauchão.
Mas o clube precisa encarar o fato de que os regionais estão condenados e, cedo
ou tarde, serão extintos. Diante dessa realidade, o desafio será apostar em um
projeto de disputa de competições nacionais regulares. Não acho que seja algo
impensável: Oeste-SP e Salgueiro-PE são exemplos de times de cidades menores e
menos expressivas economicamente do que Vacaria e que há anos disputam as
séries B e C do Brasileiro. Por aqui, Ypiranga, Lajeadense e Novo Hamburgo já
trabalham de forma a viabilizar a conquista e manutenção de vagas em
competições nacionais. É o caminho da sobrevivência.
O novo desafio
Vencido o desafio de ser campeão da Segundona, o Glória
passa a encarar outro: manter-se na primeira divisão. Assim como neste ano,
serão três os rebaixados também na próxima temporada. Felizmente, há bastante
tempo para planejar o trabalho. E ele começa com uma avaliação criteriosa do
atual grupo de jogadores, para ver quem tem condições de permanecer. Depois,
partir para a análise do mercado.
Eles não gostaram!
Os glorianos vibram com a vitória do seu time, mas há quem
chore: a RBS TV Caxias e Luiz Carlos Reche. A primeira, porque terá, sim, que
viajar até Vacaria para cobrir os jogos do Leão; o segundo, porque é um
invejoso que sempre tira sarro do clube e da cidade quando tem chance. Sinto
muito: vão ter que nos engolir!
“Tô voltando!”
Lembrei desta música, chamada Tô voltando! e muito
conhecida na voz da Simone. Gosto muito da forma como ela vai num crescendo e,
na conclusão, se derrama em alegria. Acho que ilustra bem o espírito do dia de
hoje para nós todos: afinal, o Glória está voltando!
E preparando aquele feijão preto
Eu tô voltando
Põe meia dúzia de Brahma pra gelar
Muda a roupa de cama
Eu tô voltando
Leva o
chinelo pra sala de jantar
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar
Porque eu tô voltando
Que é lá mesmo que a mala eu vou largar
Quero te abraçar, pode se perfumar
Porque eu tô voltando
Dá uma
geral, faz um bom defumador
Enche a casa de flor
Que eu tô voltando
Pega uma praia, aproveita, tá calor
Vai pegando uma cor
Que eu tô voltando
Enche a casa de flor
Que eu tô voltando
Pega uma praia, aproveita, tá calor
Vai pegando uma cor
Que eu tô voltando
Faz um
cabelo bonito pra eu notar
Que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar
Pode se preparar porque eu tô voltando
Põe pra tocar na vitrola aquele som
Estréia uma camisola
Eu tô voltando
Que eu só quero mesmo é despentear
Quero te agarrar
Pode se preparar porque eu tô voltando
Põe pra tocar na vitrola aquele som
Estréia uma camisola
Eu tô voltando
Dá
folga pra empregada
Manda a criançada pra casa da avó
Que eu tô voltando
Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar
Quero lá, lá, lá, iá, porque eu tô voltando!
Manda a criançada pra casa da avó
Que eu tô voltando
Diz que eu só volto amanhã se alguém chamar
Telefone não deixa nem tocar
Quero lá, lá, lá, iá, porque eu tô voltando!
Eleição
O clube tem eleição prevista para o final do ano, quando se
encerra o mandato de Décio Camargo. Ele, logicamente, só não permanece se não
quiser.
Camargo colhe os louros após polêmica
Décio Camargo foi eleito por consenso para a presidência do
clube no final de 2012, evitando uma inédita disputa no voto entre outras duas
candidaturas. Desde então, faz um trabalho que vem devolvendo a autoestima à
torcida, depois de anos de revezes. Seu prestígio, porém, sofreu um abalo em
maio, quando demitiu o técnico Carlos Moraes, algo reprovado por boa parte dos
glorianos. Mas o dirigente seguiu sua convicção e, ao final de tudo, colheu os
louros da sua decisão.
Carlos Moraes igualou recorde
Muito do mérito pela conquista do título pertence a Carlos
Moraes, técnico que começou o trabalho e inclusive igualou o recorde histórico
de sete vitórias consecutivas. Porém, desentendimentos com a direção culminaram
com sua demissão no início da 2ª fase. Ao todo, dirigiu a equipe em 16 jogos,
com nove vitórias, três empates, quatro derrotas e um aproveitamento de 62,5%.
Jair Galvão superou a desconfiança
Jair Galvão teve um duplo desafio ao assumir a direção do
time, em maio: conhecer rapidamente o grupo de jogadores e superar o clima
adverso, pois parte da torcida não aceitava a saída de Carlos Moraes, seu
antecessor. Além disso, trabalhara pela última vez no Tupi, que escapou por
pouco do rebaixamento. Galvão estreou em 20 de maio, contra o Panambi. Jogo
difícil: o primeiro tempo terminou com o time perdendo e sob vaias. Mas o
Glória reagiu, venceu por 3 a 1 e o técnico ganhou fôlego. Mexeu no time titular
e utilizou vários esquemas táticos, inclusive um 3-6-1 inédito em Vacaria.
Depois de 12 jogos, sete vitórias,
quatro empates e apenas uma derrota, comemora com muita justiça seu bi na
Segundona: já havia promovido o São Luiz em 2005.
A fórmula do sucesso
O título gloriano se explica em boa parte pela continuidade:
nunca, desde que o clube voltou à Segundona, tantos atletas foram mantidos de
uma temporada para outra como neste ano. Com um grupo em boa parte já
entrosado, o trabalho ficou facilitado.
Números
O Glória
disputou 28 jogos na Segundona 2015, vencendo 16, empatando sete e perdendo cinco.
Marcou 42 gols e sofreu 23.
GAUCHÃO 2016, AÍ VAMOS NÓS!
O Glória é o campeão da Divisão de Acesso de 2015! Numa
jornada histórica, diante de uma torcida que desafiou a tarde gelada em Vacaria
e lotou o Altos, derrotou o Guarani-VA por 2 a 1 e conquistou o título da
Segundona. Foi o ápice de uma campanha arrasadora em alguns momentos, sofrida
em outros, mas que finalizou com o triunfo gloriano e o retorno à elite após
oito anos de ausência, na que foi a mais acirrada disputa de todos os tempos na
Segunda Divisão.
Com o adversário precisando da vitória a qualquer custo, era
de se esperar que o Guarani partisse logo para o ataque, mesmo fora de casa.
Mas foi o Glória que, de cara, quase abriu o marcador com Vinícius Chimbica. A
pressão continuou e Felipe Klein sofreu falta dentro da área. Pênalti, que Ronaldinho
cobrou e converteu aos 11 minutos.
O Leão seguiu dominando a primeira etapa, sem dar chances
para que o perigoso atacante Paulinho se aproximasse da sua meta. Aos 38, nova
chegada do Glória e Germano aproveitou a falha da defesa do Guarani para
deslocar o goleiro Rodrigo e fazer a Avenida Militar explodir de vez com o
segundo gol. A alegria só aumentou quando, da Fronteira, veio a notícia de que o
São Gabriel derrotava o Brasil-Far, ampliando ainda mais a vantagem vacariense
em relação aos adversários.
Logo no início
do segundo tempo, mais um pênalti, desta vez para o Guarani. Simão chegou a
tocar na bola, mas não evitou que Paulinho marcasse seu 13º gol na Segundona. Poderia ser o início de uma reviravolta,
mas o dia era mesmo do Glória, que soube segurar o resultado a seu favor e garantir
o título. Em 2016, no ano de seu 60º aniversário, o Leão da Serra está de volta à elite do futebol gaúcho!
O time campeão: Simão; Luiz Felipe, Gil, Danilo Mendes e
Wagner Freitas; Maiquel, Germano (Douglas Alemão), Luiz Carlos e Ronaldinho;
Felipe Klein (Guto) e Vinícius Chimbica (Júlio Abu). Técnico: Jair Galvão.
No outro jogo da rodada, São Gabriel 2x1 Brasil-Far.
Classificação
final:
1º GLÓRIA: 12
2º Guarani-VA
Brasil-Far: 8
4º São Gabriel: 4
Invicto contra o Guarani no Altos
Desde 1991, Glória e Guarani-VA jogaram 13 vezes no Altos e
o Leão jamais perdeu: sete vitórias e seis empates. Na última, em 11 de maio de
2011, Glória 2 a 1, gols de Vinícius Chimbica e Alejandro Correa Rodríguez.
Time: Cristiano Taffarel; Xipote, Acácio (Douglas Touchê), Léo e Jean Marcelo;
Márcio, Jean, Correa Rodríguez e Felipi Correa (Cassiano); Lourival e Vinícius
Chimbica (Diego). Técnico: André Luís.
sábado, 4 de julho de 2015
Problemas
O grande problema para o Glória neste domingo é: como vencer
sem seus dois maiores goleadores, Alê Menezes e Jajá? E, ainda: como parar
Paulinho, o artilheiro da Segundona? Se conseguir resolvê-los, o título
dificilmente escapará.
Premiação
Um assunto que sempre cerca as decisões: a premiação. Tomara
que o Glória tenha acertado tudo com os jogadores, e com bastante antecedência.
O combinado não é caro.
Sem taça?
Como o Brasil-Far ainda pode chegar ao título, se o campeão
sair do jogo de Vacaria, acredito que não haverá a entrega da taça, ao menos
não a oficial da FGF. Agora, se o Glória vencer e o caneco estiver lá pelo
Altos, festa completa!
Arbitragem
Glória e
Guarani-VA terá a arbitragem Fifa de Anderson Daronco, auxiliado por Marcelo Barison e
Júlio César dos Santos.
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Camargo: “Uma grande festa”
Em entrevista à Rádio Guaíba ontem à noite, o presidente do
Glória, Décio Camargo, disse esperar “uma grande festa” para domingo. O dirigente ressaltou
a hospitalidade com que os adversários são recebidos em Vacaria e que com o
Guarani-VA não será diferente.
Quanto à expectativa, Camargo admite estar ansioso, mas
explicou: “É ansiedade por uma coisa boa”.Foto caprichada
Se o Glória for campeão, espero que façam uma foto legal dos
vencedores. Não aquela de antes do jogo, com uma dúzia de papagaios de pirata
ao redor. Uma foto produzida, feita no dia seguinte, com os atletas, a comissão
técnica, a diretoria e ninguém mais. Uma imagem para a história.
quinta-feira, 2 de julho de 2015
A 90 minutos do título
O Glória está a 90 minutos do título da Segundona 2015!
Jogando em Farroupilha na noite de ontem, o Leão ficou no “oxo” com o Brasil e
manteve a liderança, ajudado pelo tropeço do Guarani, que só empatou em casa com
o São Gabriel (1 a 1) e perdeu a chance de chegar à ultima rodada em vantagem.
A rodada decisiva, no próximo domingo: GLÓRIA x Guarani-VA e
São Gabriel x Brasil-Far.
Classificação:
1º GLÓRIA: 9
2º Guarani-VA
Brasil-Far: 8
4º
São Gabriel: 1
Grande notícia
Tão bom quanto o empate do Leão nas Castanheiras foi o do
Guarani no Edmundo Feix. O Glória chega à decisão com um fator de pressão a
menos, que seria começar a partida em desvantagem na pontuação.
O que serve ao Glória
O Glória chega em situação privilegiada à ultima rodada: além
de liderar, decide tudo em casa, diante da torcida. A vitória garante o título.
Se empatar, precisará torcer por empate ou derrota do Brasil-Far contra o São
Gabriel.
O desfalque
Jajá recebeu o terceiro cartão amarelo no Clássico Serrano e
não joga no domingo. Um grande desfalque para um time que já perdeu Alê
Menezes. O Glória vai para a decisão sem seus dois principais artilheiros. E
precisando de gols.
Menos, bandalhos!
Sensacional, a presença da torcida gloriana nas
Castanheiras. O que não presta é esse tipo de bandalho joga objetos e líquidos
na arbitragem, como nas duas últimas vezes em que o Glória jogou em casa. Que
isso não se repita. O Altos NUNCA foi interditado por problemas com torcedores,
e é bom que continue assim. No domingo, uma grande festa, e nada mais. Vamos
provar de vez que não somos varzeanos, como outros por aí.
Paulinho: artilheiro isolado
Ao marcar o gol do Guarani-VA contra o São Gabriel, Paulinho
chegou aos 12 gols e assumiu a liderança isolada da artilharia. Isolada, por
conta daquela história com o gol do Alê Menezes que já explicamos.
Previsão do tempo
A Meteorologia não prevê chuva para o próximo domingo nos
Campos de Cima da Serra. Mas a temperatura será de congelar. Tempo frio, jogo
quente.
quarta-feira, 1 de julho de 2015
“Volância” desfalcada
Com a suspensão de Maiquel e Émerson Dantas pelo terceiro
amarelo, o Glória vai para o Clássico Serrano sem a dupla de proteção à zaga.
Em seus lugares, Marcelo Rincón e Germano, provavelmente.
Atenção também em Venâncio
Enquanto Glória e Brasil se engalfinham nas Castanheiras, o
Guarani-VA tem tarefa bem mais fácil: vencer em casa o eliminado São Gabriel.
Pode assumir a liderança, dependendo do que acontecer em Farroupilha.
Paulinho pode ultrapassar Alê
Paulinho, do Guarani-VA, chegou aos 11 gols e igualou-se a
Alê Menezes na artilharia da Segundona, ainda com dois jogos pela frente. Tem
tudo para se isolar na liderança. Correndo por fora, Jajá tem nove.
Dividindo o estádio
Pode ser exagero, mas aposto que se o jogo de hoje fosse no
domingo a torcida do Glória dividiria o estádio com a do Brasil. De qualquer
forma, devemos ter um bom número de glorianos em Farroupilha.