3º) Edmundo Xavier Bicca - 1986-1989
Edmundo levou algum tempo para se consolidar, mas quando aconteceu... Na verdade, poucos tiveram a biografia pessoal confundida com a do clube tanto quanto ele. Jogador e clube cresceram juntos na busca dos objetivos.
No Altos desde 1986, estreou em jogos oficiais fazendo dois gols. Mas o clube ainda se estruturava e não subiu naquele ano e nem em 1987, talvez o mais difícil, quando o atleta começou a ser utilizado com mais frequência na meia, em vez da ponta-esquerda. Embora custasse o lugar na equipe em alguns momentos, o aprendizado valeria a pena.
Em 1988, no título da Segundona, Edmundo começou na reserva, mas logo recuperou a camisa 11. Foi um campeonato difícil, mas, como o clube, o jogador perseverou e seus gols foram decisivos. Como o que abriu a goleada de 3 a 0 sobre o Ypiranga, que valeu a conquista da Divisão Especial. Com Daltro Menezes no comando, o antigo ponta tornava-se, cada vez mais, um meia avançado. Enfim, encontrava o seu lugar.
O 1989 seria ainda melhor. Beneficiado pela companhia de Branco, tornou-se o maior jogador da campanha no Gauchão. Terminou artilheiro do time e um dos melhores do campeonato. Então, veio a hora do adeus: após quatro temporadas no clube, o convite para defender o Inter. Deixava o Altos da Glória com 21 gols e como o atleta que mais vezes atuara pelo clube.
No Beira-Rio, Edmundo recebeu poucas chances e sofreu com a fase ruim do Colorado. Teria novo bom momento no São Luiz, vice da Copa Governador em 1991. Defendia esse mesmo time em 1993, quando, em fevereiro, afogou-se em uma barragem próxima a Ijuí. Seu desaparecimento precoce foi lamentado por todos e mais ainda em Vacaria, onde viveu a melhor fase da carreira e definitivamente fez história.
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
Adversários e seus técnicos
A Rádio Guaíba informou que Marcão será o técnico do Sapucaiense. E em se confirmando a intenção do Santo Ângelo de permanecer com Leandro Machado para 2012, no mínimo onze dos times que disputarão a Segundona possuem treinador. Ao que tudo indica, o Sapo e o clube missioneiro serão adversários do Leão na primeira fase.
Perguntinha básica
E o nosso, será anunciado logo, ou teremos a mesma indefinição da última temporada?
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Os 55 dos 55 (LIII)
4º) Zé Cláudio (José Cláudio Duarte) - 1989-1994, 1997 e 1999
Genioso, pavio curto, porra-louca: com maior ou menor precisão, todas essas palavras servem para definir o atacante Zé Cláudio. Agora, que tal se agregássemos outras mais lisonjeiras, como valente, destemido, raçudo, goleador, matador? Elas também fazem justiça ao maior artilheiro do Leão em todos os tempos.
Zé Cláudio foi mais uma peça no grande Glória montado por Daltro Menezes em 1989. Deixou sua marca logo na estreia do Gauchão, contra o Santa Cruz. Faria outros quatro gols e só ficaria atrás de Edmundo naquele campeonato. A Inter-SP se interessou e levou-o para a disputa do Brasileirão. Em 1990, retornaria ao Altos da Glória.
Foi o goleador da temporada em 1993, 1994 e 1999. Em 1993, aliás, marcou dois nos 3 a 1 sobre o Inter em Vacaria, a primeira vitória do Leão sobre a dupla Gre-Nal. No mesmo ano, ultrapassou Ferreira e tornou-se o número um da artilharia, título que ainda mantém.
Em meio a isso, as polêmicas derivadas de sua personalidade pra lá de forte. Há quem garanta que faltou pouco para sair no braço com um dirigente. Em outra ocasião, teria pedido a um torcedor que o apupava para que o esperasse fora do estádio... Não bastasse isso, as expulsões.
E assim foi Zé Cláudio no Glória até 8 de dezembro de 1999, quando, na vitória de 2 a 0 sobre o 15 de Novembro na Militar, marcou um gol e recebeu o cartão vermelho. Epílogo perfeito para o atacante, de 180 partidas oficiais e 54 gols. Pesando prós e contras, constatamos que a balança pende fácil, fácil em seu favor.
Genioso, pavio curto, porra-louca: com maior ou menor precisão, todas essas palavras servem para definir o atacante Zé Cláudio. Agora, que tal se agregássemos outras mais lisonjeiras, como valente, destemido, raçudo, goleador, matador? Elas também fazem justiça ao maior artilheiro do Leão em todos os tempos.
Zé Cláudio foi mais uma peça no grande Glória montado por Daltro Menezes em 1989. Deixou sua marca logo na estreia do Gauchão, contra o Santa Cruz. Faria outros quatro gols e só ficaria atrás de Edmundo naquele campeonato. A Inter-SP se interessou e levou-o para a disputa do Brasileirão. Em 1990, retornaria ao Altos da Glória.
Foi o goleador da temporada em 1993, 1994 e 1999. Em 1993, aliás, marcou dois nos 3 a 1 sobre o Inter em Vacaria, a primeira vitória do Leão sobre a dupla Gre-Nal. No mesmo ano, ultrapassou Ferreira e tornou-se o número um da artilharia, título que ainda mantém.
Em meio a isso, as polêmicas derivadas de sua personalidade pra lá de forte. Há quem garanta que faltou pouco para sair no braço com um dirigente. Em outra ocasião, teria pedido a um torcedor que o apupava para que o esperasse fora do estádio... Não bastasse isso, as expulsões.
E assim foi Zé Cláudio no Glória até 8 de dezembro de 1999, quando, na vitória de 2 a 0 sobre o 15 de Novembro na Militar, marcou um gol e recebeu o cartão vermelho. Epílogo perfeito para o atacante, de 180 partidas oficiais e 54 gols. Pesando prós e contras, constatamos que a balança pende fácil, fácil em seu favor.
sábado, 5 de novembro de 2011
Os 55 dos 55 (LII)
5º) Branco (Nivanor Darós) - 1989 e 1991
Não dava para levar muito a sério: o Glória faria sua primeira temporada no Gauchão e trazia como reforço para a meia um jogador do Pradense, e ainda por cima com 32 anos? Contudo, dentro de campo, Branco provou rapidamente que não era um blefe. Longe disso.
No festejado time de 1989, ele dava o ritmo. Distribuía a bola, ajudava na marcação, cobrava faltas. Os cabelos loiros, quase brancos, pareciam fazê-lo ainda mais velho. Mas quando entrava em ação, a torcida reconhecia seu futebol produtivo. Com Edmundo, formou a mais perfeita dupla de meio-campo já vista em Vacaria. Foram poucos jogos, mas em determinados momentos pareciam juntos desde sempre. O Glória deve muito do quarto lugar daquele ano ao seu desempenho.
Mas o campeonato acabou e o veterano foi embora. Não por muito tempo: em 1991, estava novamente na Avenida Militar, com a mesma qualidade, embora com o fôlego compreensivelmente mais curto. Ainda assim, em um jogo contra o Grêmio, em Vacaria, fez um golaço numa cobrança de falta. Uma despedida em grande estilo. Como grande foi seu futebol com a camisa do Leão.
Não dava para levar muito a sério: o Glória faria sua primeira temporada no Gauchão e trazia como reforço para a meia um jogador do Pradense, e ainda por cima com 32 anos? Contudo, dentro de campo, Branco provou rapidamente que não era um blefe. Longe disso.
No festejado time de 1989, ele dava o ritmo. Distribuía a bola, ajudava na marcação, cobrava faltas. Os cabelos loiros, quase brancos, pareciam fazê-lo ainda mais velho. Mas quando entrava em ação, a torcida reconhecia seu futebol produtivo. Com Edmundo, formou a mais perfeita dupla de meio-campo já vista em Vacaria. Foram poucos jogos, mas em determinados momentos pareciam juntos desde sempre. O Glória deve muito do quarto lugar daquele ano ao seu desempenho.
Mas o campeonato acabou e o veterano foi embora. Não por muito tempo: em 1991, estava novamente na Avenida Militar, com a mesma qualidade, embora com o fôlego compreensivelmente mais curto. Ainda assim, em um jogo contra o Grêmio, em Vacaria, fez um golaço numa cobrança de falta. Uma despedida em grande estilo. Como grande foi seu futebol com a camisa do Leão.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Decagonal
Pelos comentários da praça, a Segundona terá apenas duas fases. Na primeira, dois grupos de dez equipes, as cinco primeiras de cada avançando. Aquelas fases intermediárias, típicas da Divisão de Acesso, não aconteceriam em 2012. Para a próxima edição, haveria a inédita disputa de um decagonal para definir os vencedores.
A menos que a FGF convença os clubes do Gauchão a rebaixar quatro no ano que vem, não é uma boa ideia. Se apenas duas vagas à Primeira Divisão estiverem em jogo, a Segundona poderá ficar desinteressante para muitos times logo nas primeiras rodadas. Um octogonal ou mesmo um hexagonal seriam mais atraentes.
A menos que a FGF convença os clubes do Gauchão a rebaixar quatro no ano que vem, não é uma boa ideia. Se apenas duas vagas à Primeira Divisão estiverem em jogo, a Segundona poderá ficar desinteressante para muitos times logo nas primeiras rodadas. Um octogonal ou mesmo um hexagonal seriam mais atraentes.
Fórmula BloGlória
Pensei no seguinte: na primeira fase, todos contra todos, em turno único. Os oito primeiros avançariam e os seis últimos, rebaixados. Na segunda fase, dois quadrangulares semifinais, de onde sairiam os quatro para a fase decisiva. Para manter o interesse na ponta de cima durante a fase inicial, os melhores colocados ganhariam pontos extras, entrando com vantagem na segunda fase.
Suca, não!
Velho colaborador do BloGlória, o Fábio Martins diz que não gostaria de ver Suca como técnico do Leão. Ele foi opção há alguns anos, mas não passou disso. Recentemente, treinou o Cruzeiro no Brasileiro e na Copa FGF.
Mais um técnico
O Farroupilha anunciou Badico como seu treinador. Com o Fantasma, são pelo menos nove os clubes com técnicos confirmados para a Segundona.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Os 55 dos 55 (LI)
6º) Marcos Toloco (Marcos Jesus de Souza) - 1988, 1990-1991 e 1994-1999
Eu o vi jogar pela primeira vez em um amistoso contra o Brasil-Far, no Altos da Glória, em 1988, em uma quarta ou quinta-feira da Semana Santa. Vencemos por 2 a 1, e francamente não lembro se ele marcou ou não. Mas não esqueço seu estilo característico de correr, projetando a cabeça para frente, muito engraçado! Mas não foi por isso que o atacante Marcos Toloco entrou para a história no Leão da Serra. Longe disso!
Marcos Jesus de Souza desembarcou em Vacaria em 1988, aos 20 anos. Com Zé Carlos e Edmundo, garantiu os gols que levaram o Glória à primeira divisão. Não esteve no elenco no ano seguinte e voltou em 1990, quando o time não se acertou e quase foi rebaixado.
Mas o clube insistiu com ele e não se arrependeu. Em 1994, formou uma parceria histórica com Índio e Zé Cláudio: os três maiores artilheiros do clube atuando juntos. Em 1996, impossível esquecer o gol de cabeça que marcou contra o Inter, em Vacaria, na vitória de 2 a 0 sobre o Colorado.
Toloco também era o jogador das horas difíceis. Em 1998, com o time rebaixado no Gauchão, prestou seus serviços na Copa Abílio dos Reis. A equipe terminou na lanterna, mas Toloco manteve a rotina de goleador. Em 1999, defendeu o clube pela última vez. Marcou 43 gols e é o segundo maior artilheiro do clube; com 201 partidas oficiais, ninguém foi mais Glória do que ele. Nigérrimo, podia ser reconhecido a milhas de distância, mas foi dentro de campo que realmente se fez conhecer e respeitar. Hoje, é pastor evangélico em Ribeirão Preto-SP.
Eu o vi jogar pela primeira vez em um amistoso contra o Brasil-Far, no Altos da Glória, em 1988, em uma quarta ou quinta-feira da Semana Santa. Vencemos por 2 a 1, e francamente não lembro se ele marcou ou não. Mas não esqueço seu estilo característico de correr, projetando a cabeça para frente, muito engraçado! Mas não foi por isso que o atacante Marcos Toloco entrou para a história no Leão da Serra. Longe disso!
Marcos Jesus de Souza desembarcou em Vacaria em 1988, aos 20 anos. Com Zé Carlos e Edmundo, garantiu os gols que levaram o Glória à primeira divisão. Não esteve no elenco no ano seguinte e voltou em 1990, quando o time não se acertou e quase foi rebaixado.
Mas o clube insistiu com ele e não se arrependeu. Em 1994, formou uma parceria histórica com Índio e Zé Cláudio: os três maiores artilheiros do clube atuando juntos. Em 1996, impossível esquecer o gol de cabeça que marcou contra o Inter, em Vacaria, na vitória de 2 a 0 sobre o Colorado.
Toloco também era o jogador das horas difíceis. Em 1998, com o time rebaixado no Gauchão, prestou seus serviços na Copa Abílio dos Reis. A equipe terminou na lanterna, mas Toloco manteve a rotina de goleador. Em 1999, defendeu o clube pela última vez. Marcou 43 gols e é o segundo maior artilheiro do clube; com 201 partidas oficiais, ninguém foi mais Glória do que ele. Nigérrimo, podia ser reconhecido a milhas de distância, mas foi dentro de campo que realmente se fez conhecer e respeitar. Hoje, é pastor evangélico em Ribeirão Preto-SP.
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Chimbica no Santa Cruz
O Santa Cruz foi rápido: Vinícius Chimbica, goleador gloriano nesta temporada, defenderá o time dos Plátanos no próximo Campeonato Gaúcho. A informação é do portal Gaz.
Contava com ele na Militar. Não sei se o Glória o tinha em seus planos; em caso afirmativo, é a primeira grande derrota do Leão em 2012, e o ano sequer começou! Mas pode haver um acerto para depois do Gauchão, com o atacante reforçando a equipe na hora mais importante. De qualquer maneira, boa sorte, Vinícius!
Contava com ele na Militar. Não sei se o Glória o tinha em seus planos; em caso afirmativo, é a primeira grande derrota do Leão em 2012, e o ano sequer começou! Mas pode haver um acerto para depois do Gauchão, com o atacante reforçando a equipe na hora mais importante. De qualquer maneira, boa sorte, Vinícius!
PH Marques no Juventus. Leco segue em Rio Pardo
O Juventus acertou com Paulo Henrique Marques para dirigir sua equipe. Por sua vez, o Riopardense confirmou Leco para a próxima temporada. Com isso, são pelo menos oito os clubes com técnicos já definidos para a Segundona 2012.
Os 55 dos 55 (L)
7º) Vladimir Valente Wlaszak - 1989-1994 e 1997
Beira-Rio, março de 1989, jogão de arrepiar entre Inter e Glória. No finalzinho da primeira etapa, escanteio para o Leão. Não recordo quem cobrou, mas jamais esquecerei aquela flecha invadindo a defesa colorada, subindo mais do que todo o mundo e vencendo Taffarel com uma cabeçada que mais parecia um chute. Era Vladimir.
O zagueiro chegou a Vacaria no começo daquele ano, vindo do Juventude. Com apenas 21 anos, rapidamente conquistou lugar na equipe. Em campo, a energia típica do xerifão. Com Juarez, formou uma das maiores duplas de zaga já vistas no Glória. A qualidade na bola alta era uma de suas características mais apreciadas.
Vladimir participou de todas as temporadas do clube entre 1989 e 1994. Estava no time quando das vitórias sobre o Inter, em 1993, e sobre o Grêmio, em 1994, as primeiras diante dessas equipes. Retornou em 1997. Ao fim, 159 partidas pelo Leão e 13 gols, o que lhe garantiu por um bom tempo a artilharia entre os defensores.
Beira-Rio, março de 1989, jogão de arrepiar entre Inter e Glória. No finalzinho da primeira etapa, escanteio para o Leão. Não recordo quem cobrou, mas jamais esquecerei aquela flecha invadindo a defesa colorada, subindo mais do que todo o mundo e vencendo Taffarel com uma cabeçada que mais parecia um chute. Era Vladimir.
O zagueiro chegou a Vacaria no começo daquele ano, vindo do Juventude. Com apenas 21 anos, rapidamente conquistou lugar na equipe. Em campo, a energia típica do xerifão. Com Juarez, formou uma das maiores duplas de zaga já vistas no Glória. A qualidade na bola alta era uma de suas características mais apreciadas.
Vladimir participou de todas as temporadas do clube entre 1989 e 1994. Estava no time quando das vitórias sobre o Inter, em 1993, e sobre o Grêmio, em 1994, as primeiras diante dessas equipes. Retornou em 1997. Ao fim, 159 partidas pelo Leão e 13 gols, o que lhe garantiu por um bom tempo a artilharia entre os defensores.
domingo, 30 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XLIX)
8º) Zé Carlos (José Carlos Lenz) - 1986-1990
Algo diferente acontecia nas arquibancadas do Altos da Glória quando aquele alemão que estava no banco tinha sua entrada anunciada. Era Zé Carlos, o “Super Zé”, o artilheiro da arrancada rumo à Primeira Divisão, que agitava a massa! Mas a reserva era uma exceção para o atacante, normalmente o dono da 7. Mesmo atuando na ponta, obteve um feito que dificilmente será igualado: artilheiro por três anos seguidos, de 1986 a 1988, quando marcou oito vezes e foi o goleador na conquista da Divisão Especial.
A sorte sorriu menos para o Zé a partir de 1989. Daltro Menezes optou por Geraldo no time que disputaria o Gauchão. Mesmo assim, marcou dois gols, contra nenhum do concorrente. O Glória acabou em quarto, mas ficou a impressão de que poderia ter ido mais longe se ele fosse titular. Depois, na Segundona brasileira, insatisfeito com a reserva, saiu.
O fim se aproximava. Voltou em 1990 e jogou apenas duas vezes, sem deixar sua marca de artilheiro. Mas já havia feito o bastante: em 89 partidas, 20 gols. Após encerrar a carreira, permaneceu ligado ao clube: em dia de jogo, ainda pode ser visto nas arquibancadas do Altos da Glória. O jogador virou torcedor.
Algo diferente acontecia nas arquibancadas do Altos da Glória quando aquele alemão que estava no banco tinha sua entrada anunciada. Era Zé Carlos, o “Super Zé”, o artilheiro da arrancada rumo à Primeira Divisão, que agitava a massa! Mas a reserva era uma exceção para o atacante, normalmente o dono da 7. Mesmo atuando na ponta, obteve um feito que dificilmente será igualado: artilheiro por três anos seguidos, de 1986 a 1988, quando marcou oito vezes e foi o goleador na conquista da Divisão Especial.
A sorte sorriu menos para o Zé a partir de 1989. Daltro Menezes optou por Geraldo no time que disputaria o Gauchão. Mesmo assim, marcou dois gols, contra nenhum do concorrente. O Glória acabou em quarto, mas ficou a impressão de que poderia ter ido mais longe se ele fosse titular. Depois, na Segundona brasileira, insatisfeito com a reserva, saiu.
O fim se aproximava. Voltou em 1990 e jogou apenas duas vezes, sem deixar sua marca de artilheiro. Mas já havia feito o bastante: em 89 partidas, 20 gols. Após encerrar a carreira, permaneceu ligado ao clube: em dia de jogo, ainda pode ser visto nas arquibancadas do Altos da Glória. O jogador virou torcedor.
sábado, 29 de outubro de 2011
Chimbica disponível
Com a eliminação na Copa FGF, o Caxias começou a reformular seu elenco. Entre as dispensas, Vinícius Chimbica, destaque do Glória neste ano. Se as relações entre clube e atleta estão boas, poderia retornar ao Altos. Seria um grande reforço.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Definida a fórmula da Segundona
Segundo o Peleia FC, a FGF já tem definida a fórmula de disputa da Segundona para 2012. Citando entrevista do presidente da FGF a uma rádio de Santa Maria, o sítio informa que as 20 equipes serão divididas em dois grupos na primeira fase, disputada em turno e returno. Os cinco primeiros de cada chave seguem na luta, enquanto os três últimos caem para a Terceirona. Tudo, porém, ainda precisa ser confirmado durante o Congresso Técnico, no dia 21 de novembro.
A possível composição dos grupos:
GRUPO 1 – Inter-SM, Riograndense, Riopardense, Guarani-VA, 14 de Julho, Guarany-Cam, Brasil-Pel, Farroupilha, São Paulo e Rio Grande.
GRUPO 2 – GLÓRIA, Porto Alegre, Sapucaiense, Esportivo, Brasil-Far, Passo Fundo, União, Panambi, Santo Ângelo e Juventus.
A possível composição dos grupos:
GRUPO 1 – Inter-SM, Riograndense, Riopardense, Guarani-VA, 14 de Julho, Guarany-Cam, Brasil-Pel, Farroupilha, São Paulo e Rio Grande.
GRUPO 2 – GLÓRIA, Porto Alegre, Sapucaiense, Esportivo, Brasil-Far, Passo Fundo, União, Panambi, Santo Ângelo e Juventus.
Perigo na ponta de baixo
A FGF adiou por um ano, mas de 2013 não escapa: como o Gauchão, a Segundona passará a ter apenas 16 clubes. Isso exigirá que seis equipes sejam rebaixadas em 2012. Mais uma vez, apreensão no Interior, com as possibilidades de queda bastante aumentadas.
Guarany-Cam tem técnico. Paulo Porto no Caxias
O Guarany de Camaquã anunciou Fabiano Daitx como seu treinador para 2012. Já Paulo Porto, sempre uma opção a considerar para o Glória, treinará o Caxias no Gauchão.
Hora de agir
Com o Guarany-Cam, já são pelo menos seis as equipes com técnicos definidos para a Segundona. Se ainda não começou, é hora de o Glória começar se mexer, pois as opções estão escasseando. Alguns times, inclusive, já contratam jogadores. Vamos lá, em 2012 cairão seis e desta vez não haverá galinhas mortas...
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XLVIII)
9º) Marcelo Bolacha (Marcelo Ramos Maia) - 1997-1998 e 2000-2005
Marcelo Ramos Maia fez sua estreia no Glória substituindo Vladimir, no último ano deste no clube. Terminava uma fase, começava outra: entre 1997 e 2005, Marcelo Ramos, ou Marcelo Bolacha, como era mais conhecido em Vacaria, não esteve presente em apenas uma temporada, o que lhe permitiu chegar aos 160 jogos oficiais.
Zagueiro técnico, bom na saída de bola e no jogo aéreo, nem por isso deixava de abrir a caixa de ferramentas quando preciso. Um dia, perto de uma partida contra o Inter, teria afirmado que iria “dibuiá” (debulhar) o atacante adversário. A história carece de confirmação, mas no jogo o tal colorado durou apenas cinco minutos em campo, saindo após um choque com o defensor do Leão... Folclore à parte, a verdade: Bolacha era eficiente ao seu modo.
Em 2002, participou da campanha que levou o Glória de volta à Primeira Divisão. Também esteve nos grandes times de 2004 e 2005. Chegou aos 15 gols em jogos oficiais, tornando-se o maior artilheiro entre os zagueiros, superando o mesmo Vladimir que substituíra em 1997. Com sua partida, encerrou-se outro grande ciclo na zaga gloriana.
Marcelo Ramos Maia fez sua estreia no Glória substituindo Vladimir, no último ano deste no clube. Terminava uma fase, começava outra: entre 1997 e 2005, Marcelo Ramos, ou Marcelo Bolacha, como era mais conhecido em Vacaria, não esteve presente em apenas uma temporada, o que lhe permitiu chegar aos 160 jogos oficiais.
Zagueiro técnico, bom na saída de bola e no jogo aéreo, nem por isso deixava de abrir a caixa de ferramentas quando preciso. Um dia, perto de uma partida contra o Inter, teria afirmado que iria “dibuiá” (debulhar) o atacante adversário. A história carece de confirmação, mas no jogo o tal colorado durou apenas cinco minutos em campo, saindo após um choque com o defensor do Leão... Folclore à parte, a verdade: Bolacha era eficiente ao seu modo.
Em 2002, participou da campanha que levou o Glória de volta à Primeira Divisão. Também esteve nos grandes times de 2004 e 2005. Chegou aos 15 gols em jogos oficiais, tornando-se o maior artilheiro entre os zagueiros, superando o mesmo Vladimir que substituíra em 1997. Com sua partida, encerrou-se outro grande ciclo na zaga gloriana.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Congresso Técnico da Segundona
Retificando informação anterior, o Congresso Técnico da Segundona será realizado no dia 21 de novembro, em Porto Alegre, na sede da FGF.
Rospide: “Porto Alegre jogará a Segundona”
Em entrevista ao Peleia FC, o coordenador técnico do Porto Alegre, Marcelo Rospide, desmentiu os boatos de que o time não disputaria a Segundona. “O Porto Alegre vai jogar a segunda divisão, porém não vamos fazer grandes investimentos”, revelou. Segundo ele, o clube já faz reuniões projetando a próxima temporada, mas admite que a prioridade é a formação de atletas nas categorias de base.
Panambi anuncia técnico
A SER Panambi também já definiu o técnico para a Segundona. Trata-se de Vitalino Adolfo Barzotto, o Grizzo, que como jogador defendeu o Glória em 1997 e 1999.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Opção a menos
O técnico Rodrigo Bandeira acertou com o União para 2012. Tentará repetir no clube de Frederico o bom trabalho realizado nesta temporada. Uma opção a menos para o Glória. Das 20 equipes da Segundona, ao menos quatro já definiram seus treinadores: Inter-SM, Riograndense, Brasil-Pel e União.
Os 55 dos 55 (XLVII)
10º) Luiz Alberto Ferreira - 1976, 1979-1981 e 1985
Meio-campista, Ferreira participou da geração que viveu a transição do amador para o profissional no clube. Estreou no Glória em 1973, ainda como amador. O Leão não venceu o Citadino naquele ano, mas nos dois seguintes não teria para mais ninguém em Vacaria e ele seria um dos principais jogadores. A apoteose aconteceria em 1975: contra o Brasil, um 5 a 1 com três gols dele!
Em 1976, já no profissionalismo, Ferreira estava lá, anotando o primeiro gol em jogos oficiais e mantendo a liderança por quase duas décadas. Marcaria outros dez na Copa Governador daquele ano e terminaria como artilheiro absoluto da equipe.
Mas o clube não estava no mesmo ritmo de seu goleador. Nas temporadas seguintes, o futebol profissional foi desativado. Retornaria de 1979 a 1981, Ferreira junto, marcando como sempre. Em 1985, voltou para um último fôlego, vestindo a camisa 8 que os mais antigos certamente souberam apreciar.
Pena que o rapaz loiro e de bigode não surgiu dez anos mais tarde. Teria a chance de mostrar seu futebol em um clube mais estruturado, com maiores ambições. Talvez por isso mesmo seus números avultem: em 47 jogos oficiais, 22 gols e uma das melhores médias. Com essas credenciais, nem é necessário tê-lo visto em campo para reconhecer nele um dos maiores do Glória em todos os tempos.
Meio-campista, Ferreira participou da geração que viveu a transição do amador para o profissional no clube. Estreou no Glória em 1973, ainda como amador. O Leão não venceu o Citadino naquele ano, mas nos dois seguintes não teria para mais ninguém em Vacaria e ele seria um dos principais jogadores. A apoteose aconteceria em 1975: contra o Brasil, um 5 a 1 com três gols dele!
Em 1976, já no profissionalismo, Ferreira estava lá, anotando o primeiro gol em jogos oficiais e mantendo a liderança por quase duas décadas. Marcaria outros dez na Copa Governador daquele ano e terminaria como artilheiro absoluto da equipe.
Mas o clube não estava no mesmo ritmo de seu goleador. Nas temporadas seguintes, o futebol profissional foi desativado. Retornaria de 1979 a 1981, Ferreira junto, marcando como sempre. Em 1985, voltou para um último fôlego, vestindo a camisa 8 que os mais antigos certamente souberam apreciar.
Pena que o rapaz loiro e de bigode não surgiu dez anos mais tarde. Teria a chance de mostrar seu futebol em um clube mais estruturado, com maiores ambições. Talvez por isso mesmo seus números avultem: em 47 jogos oficiais, 22 gols e uma das melhores médias. Com essas credenciais, nem é necessário tê-lo visto em campo para reconhecer nele um dos maiores do Glória em todos os tempos.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XLVI)
11º) Éverson Martins Xavier - 2004-2006 e 2009
Longe de ser um primor técnico, dava tudo de si nos noventa. E ainda marcava gols, quase sempre de cabeça, comemorados com o braço esquerdo erguido e o punho fechado. Capitão do time por várias vezes, o eterno guerreiro da torcida gloriana.
Longe de ser um primor técnico, dava tudo de si nos noventa. E ainda marcava gols, quase sempre de cabeça, comemorados com o braço esquerdo erguido e o punho fechado. Capitão do time por várias vezes, o eterno guerreiro da torcida gloriana.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Sapucaiense confirmado
O Sapucaiense não só confirmou a participação na Segundona como garantiu que jogará a Copa do Brasil. Resta, agora, a definição do Porto Alegre.
Os 55 dos 55 (XLV)
12º) Índio (Paulo César dos Santos Pereira) - 1990-1992, 1994 e 1999
Mais de uma década após sua última partida pelo Glória, Índio permanece como o terceiro maior artilheiro da era profissional. Apesar disso e das mais de cem partidas pelo clube, não são muitos os que recordam dele de primeira. Mas é mais do que justo incluí-lo entre os maiores da história.
Mais de uma década após sua última partida pelo Glória, Índio permanece como o terceiro maior artilheiro da era profissional. Apesar disso e das mais de cem partidas pelo clube, não são muitos os que recordam dele de primeira. Mas é mais do que justo incluí-lo entre os maiores da história.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Congresso Técnico
A FGF realizará o Congresso Técnico das duas principais divisões do futebol gaúcho em Santiago, Chile, de 4 a 6 de novembro. Na oportunidade, serão discutidas as diretrizes das competições para 2012. As informações são do sítio Peleia FC.
Os 55 dos 55 (XLIV)
13º) Marcelo Volnei Müller - 2005 e 2009-2011
Marcelo Müller foi eleito o melhor lateral-esquerdo da história do Leão, fama alcançada no grande time de 2005. Depois, passou a atuar no meio-campo. Suas cobranças de faltas e escanteios várias vezes terminaram em gol. Ele mesmo marcou 14 e é um dos dez maiores artilheiros. Parece fadado a figurar em todas as listas.
Marcelo Müller foi eleito o melhor lateral-esquerdo da história do Leão, fama alcançada no grande time de 2005. Depois, passou a atuar no meio-campo. Suas cobranças de faltas e escanteios várias vezes terminaram em gol. Ele mesmo marcou 14 e é um dos dez maiores artilheiros. Parece fadado a figurar em todas as listas.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XLIII)
14º) Uana (José Aparecido da Silva) - 1992-2000
O volante Uana é o recordista em temporadas consecutivas com a camisa do Leão: nove, entre 1992 e 2000. O legítimo operário-padrão do Altos da Glória. Reconhecida, a torcida não teve dúvida em incluí-lo na Seleção do Cinquentenário.
O volante Uana é o recordista em temporadas consecutivas com a camisa do Leão: nove, entre 1992 e 2000. O legítimo operário-padrão do Altos da Glória. Reconhecida, a torcida não teve dúvida em incluí-lo na Seleção do Cinquentenário.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Rumores
Há rumores de que Sapucaiense e Porto Alegre não disputariam a Segundona. O primeiro, por problemas financeiros; o segundo, porque estaria perto de vender seu estádio, que interessa ao Colorado para um futuro centro de treinamentos.
Caso isso aconteça, como ficará o campeonato? Com apenas 18 clubes? E se forem 20 equipes, quais das rebaixadas neste ano seriam pinçadas de volta para completar o número? Com poucos times, haveria rebaixamento à Terceirona na próxima temporada ou esta seria cancelada, devido ao baixo número de participantes?
Caso isso aconteça, como ficará o campeonato? Com apenas 18 clubes? E se forem 20 equipes, quais das rebaixadas neste ano seriam pinçadas de volta para completar o número? Com poucos times, haveria rebaixamento à Terceirona na próxima temporada ou esta seria cancelada, devido ao baixo número de participantes?
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XLII)
15º) Marcão (Marcos Aurélio Garcia) - 2003-2005
Goleiro, Marcão é o jogador com o maior número de partidas oficiais consecutivas. Apesar de um pouco baixo para os padrões atuais, impressionava pela agilidade. Só não é lembrado como o melhor porque houve Gasperin.
Goleiro, Marcão é o jogador com o maior número de partidas oficiais consecutivas. Apesar de um pouco baixo para os padrões atuais, impressionava pela agilidade. Só não é lembrado como o melhor porque houve Gasperin.
Os 55 dos 55 (XLI)
16º) Flavinho (Flávio Conceição de Oliveira) - 1996, 1998-2001 e 2004-2005
Ainda era conhecido como Flávio quando assumiu a lateral-direita do Glória, em 1996. A partir daquela boa temporada, ganharia chances em grandes equipes brasileiras, mas era no Leão que encontrava seu melhor futebol. Não fosse assim, como poderia ter sido eleito pelo torcedor o melhor da posição na história do clube?
Ainda era conhecido como Flávio quando assumiu a lateral-direita do Glória, em 1996. A partir daquela boa temporada, ganharia chances em grandes equipes brasileiras, mas era no Leão que encontrava seu melhor futebol. Não fosse assim, como poderia ter sido eleito pelo torcedor o melhor da posição na história do clube?
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Segundona começará em março
A FGF divulgou ontem o calendário de suas competições para 2012. A Segundona gaúcha, denominada Divisão de Acesso, tem seu início previsto para o dia 4 de março. A entidade não informou a data do término do campeonato.
O fator Xavante
Não sei se a FGF percebeu, mas a série D do ano que vem começará em maio. O Brasil, o de Pelotas, disputará o Brasileiro e a Segundona gaúcha simultaneamente ou o calendário desta será adaptado para contemplar o Xavante? Em caso positivo, o ano de boa parte das equipes do Interior terminará muito, mas muito cedo. Dezenove clubes seriam prejudicados em benefício de apenas um.
Incoerência
Curiosa, a posição de Francisco Novelletto, presidente da FGF: ao mesmo tempo em que defende a unificação das séries C e D do Brasileiro, impõe a Terceirona por aqui. Afinal, quem tem melhores condições de suportar mais uma divisão: o Brasil ou o Rio Grande?
Disponíveis
Bebeto Rosa, Rodrigo Bandeira, Nestor Simionatto, Paulo Turra... Até onde sei, estão todos disponíveis. Bebeto esteve nas cogitações do Glória há algum tempo, assim como Paulo Turra. Rodrigo Bandeira tem feito bons trabalhos, mas acabou demitido do São José durante a Copa FGF, mesmo destino de Simionatto no Esportivo.
Adversários definem nomes
Os nomes de alguns técnicos da Segundona já são conhecidos. A dupla de Santa Maria terá Tiago Nunes no Riograndense e Sérgio Savian no Inter. Já o Brasil-Pel irá de Luisinho Vieira, que foi atleta do Leão em 1995.
Os 55 dos 55 (XL)
17º) Álvaro Hélder Benedetti - 1988-1992
Na reta final da Segundona de 1988, quem foi o artilheiro do Leão? Edmundo, Zé Carlos, Toloco? Nada disso: a honra ficou com o meia Hélder, que em apenas 13 jogos marcou seis vezes. Decisivo na hora agá. A hora Hélder.
Na reta final da Segundona de 1988, quem foi o artilheiro do Leão? Edmundo, Zé Carlos, Toloco? Nada disso: a honra ficou com o meia Hélder, que em apenas 13 jogos marcou seis vezes. Decisivo na hora agá. A hora Hélder.
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Técnicos
O site Peleia FC publicou há poucos dias lista dos clubes do Gauchão que já definiram o nome de seus técnicos para 2012. É interessante, para se ter uma ideia de quem estará disponível para trabalhar na Segunda Divisão, caso do Glória. Confira:
Caxias - Ricardo Cobalchini (atual técnico na Copa FGF, não deve permanecer)
Juventude - Picolli
Novo Hamburgo - Itamar Schulle
Pelotas - Gavião
Avenida - Gilmar Iser
Canoas - Marcelo Estigarribia
São Luiz - Gelson Conte
Veranópolis - Gilmar Dal Pozzo
Ypiranga - Karmino Colombini (a confirmar)
Cerâmica - Lico Freitas
Cruzeiro - Beto Campos
Santa Cruz – Edson Porto (a confirmar)
Lajeadense - Benhur Pereira
São José - Agenor Piccinin
Caxias - Ricardo Cobalchini (atual técnico na Copa FGF, não deve permanecer)
Juventude - Picolli
Novo Hamburgo - Itamar Schulle
Pelotas - Gavião
Avenida - Gilmar Iser
Canoas - Marcelo Estigarribia
São Luiz - Gelson Conte
Veranópolis - Gilmar Dal Pozzo
Ypiranga - Karmino Colombini (a confirmar)
Cerâmica - Lico Freitas
Cruzeiro - Beto Campos
Santa Cruz – Edson Porto (a confirmar)
Lajeadense - Benhur Pereira
São José - Agenor Piccinin
domingo, 9 de outubro de 2011
Outros nomes
Técnico do Leão no começo da temporada, Edson Maehler assumiu o Caxias - o de Joinville - na semana passada. O sempre lembrado Bagé estava acertado para treinar o Avenida no Gauchão, mas foi para o Arapongas, do Paraná. Paulo Porto está disponível, mas ainda teria clima no Altos da Glória?
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XXXIX)
18º) Betão (Gilberto Costa da Silva) - 1988
Capitão da equipe em 1988, o experiente lateral-direito Betão foi o que mais atuou na conquista da Divisão Especial: só não participou de três das 42 partidas do Leão no campeonato. Não bastasse isso, ainda fez cinco gols.
Capitão da equipe em 1988, o experiente lateral-direito Betão foi o que mais atuou na conquista da Divisão Especial: só não participou de três das 42 partidas do Leão no campeonato. Não bastasse isso, ainda fez cinco gols.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XXXVIII)
19º) José Luiz Plein Filho - 1988
Veio, viu e venceu: seis partidas, três gols, e Plein escreveu seu nome na história do clube. Mais do que isso, experiência e liderança fundamentais na fase decisiva da Segundona de 1988. Encerrou a carreira no Glória. Anos depois, voltou como técnico.
Veio, viu e venceu: seis partidas, três gols, e Plein escreveu seu nome na história do clube. Mais do que isso, experiência e liderança fundamentais na fase decisiva da Segundona de 1988. Encerrou a carreira no Glória. Anos depois, voltou como técnico.
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XXXVII)
20º) Amarildo Ferreira de Andrade - 1992 e 1994-1995
Em 1992, o nome que empolgava a torcida era o do atacante Amarildo. Pudera: com 12 gols, chegou à vice-artilharia do Gauchão. Naquela temporada, foi às redes 16 vezes, no que foi superado apenas por Sandro Sotilli, doze anos depois. Mas o recorde de partidas seguidas marcando gols – seis – continua dele.
Em 1992, o nome que empolgava a torcida era o do atacante Amarildo. Pudera: com 12 gols, chegou à vice-artilharia do Gauchão. Naquela temporada, foi às redes 16 vezes, no que foi superado apenas por Sandro Sotilli, doze anos depois. Mas o recorde de partidas seguidas marcando gols – seis – continua dele.
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Os 55 dos 55 (XXXVI)
21º) Douglas de Medeiros Rinaldi - 2002-2003
O meia Douglas foi um dos principais destaques do time que devolveu o Glória à Primeira Divisão, em 2002. Terá o nome lembrado sempre que o assunto for futebol eficiente, de bom trabalho no meio-campo sem dispensar o gol.
O meia Douglas foi um dos principais destaques do time que devolveu o Glória à Primeira Divisão, em 2002. Terá o nome lembrado sempre que o assunto for futebol eficiente, de bom trabalho no meio-campo sem dispensar o gol.
domingo, 2 de outubro de 2011
Interior em baixa
Com o fracasso do Juventude na Série D, as três principais séries do Brasileiro contarão com apenas três clubes gaúchos em 2012: Inter, Grêmio e Caxias. Santa Catarina, de menor tradição, terá cinco. Sinal do aumento do desequilíbrio entre a dupla Gre-Nal e os times do Interior, o que se evidencia pelo mau desempenho destes em nível nacional. Se falar em uma terceira força torna-se cada vez mais difícil, imaginem uma quarta, quinta...
Virou Copa do Mundo
A Copinha virou Copa do Mundo para o Ju, pois não tem vaga assegurada na Quartona de 2012. Vencê-la garante lugar na competição nacional. Do contrário, terá que ser o melhor do Gauchão, sem contar a dupla Gre-Nal e o arquirrival. Se isso não acontecer, torcerá para que alguém à sua frente abra mão de disputar o Brasileiro. Algo semelhante ao que o Glória fez com sua vaga na Copa do Brasil em 2005.
E por falar nisso...
O Sapucaiense disputará a Copa do Brasil em 2012. Até ele, como há pouco tempo a Ulbra, o Cerâmica, o Ypiranga, o Veranópolis... A maior estupidez da história do Glória foi ter deixado de participar quando teve a chance, por motivações até hoje nebulosas.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Os 55 dos 55 (XXXV)
22º) Fábio Paulo Pansera - 2005 e 2009
Capitão do grande time de 2005, Pansera será sempre lembrado pela atuação na vitória de 3 a 1 sobre o Inter no Beira-Rio, quando anulou o colorado Fernandão com uma marcação implacável. No jogo seguinte, no Altos, Bagé optou por não repetir a fórmula e o Glória perdeu o jogo e a chance de ir à final. Se ele grudasse no Fernandão de novo...
Capitão do grande time de 2005, Pansera será sempre lembrado pela atuação na vitória de 3 a 1 sobre o Inter no Beira-Rio, quando anulou o colorado Fernandão com uma marcação implacável. No jogo seguinte, no Altos, Bagé optou por não repetir a fórmula e o Glória perdeu o jogo e a chance de ir à final. Se ele grudasse no Fernandão de novo...